Trump enfrenta desafios econômicos e políticos enquanto Zelensky busca negociações urgentes

Em frente à embaixada americana na Polônia, cartazes com a frase “Viva o herói” destacavam o apoio a Volodymyr Zelensky, que agora se mostra disposto a negociar com os Estados Unidos. Essa mudança ocorre em um contexto de crescente tensão, onde a suspensão da ajuda americana pode agravar a situação da Ucrânia no campo de batalha. Analistas apontam que Zelensky cometeu um erro ao adotar uma postura beligerante durante uma reunião na Casa Branca, sugerindo que uma abordagem mais diplomática poderia ter sido mais eficaz.

A administração de Donald Trump enfrenta desafios econômicos significativos, com tarifas elevadas que impactaram o valor das empresas americanas em R$ 3,4 trilhões. Apesar de o presidente ter obtido resultados positivos desde sua eleição, a imposição de tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, e 10% sobre a China, gerou preocupações sobre a saúde da economia americana, que já acumula 32 trilhões de dólares. O jornal inglês The Telegraph destaca que as políticas agressivas de Trump podem levar a uma contração de até 3% do PIB a médio prazo.

Os aumentos de preços em diversos setores, como 10,6% em eletrônicos e 7,5% em roupas, são previsões alarmantes que podem afetar diretamente o custo de vida dos americanos. A dependência de produtos hortifrutigranjeiros do México, que representa 63% do consumo nos EUA, torna a situação ainda mais crítica. Trump, que foi eleito para melhorar a economia, ainda mantém uma leve vantagem na aprovação pública, com 48,6% de apoio, mas a insatisfação pode crescer rapidamente se os preços continuarem a subir.

No discurso no Congresso, Trump evitou temas espinhosos de política externa e conseguiu uma aprovação de 76% entre os espectadores, o que demonstra sua habilidade em manter uma imagem positiva. No entanto, a pressão para não prejudicar a economia e a imagem de seu governo é intensa, especialmente em um momento em que a população busca soluções para a alta dos preços. A situação de Zelensky e a resposta dos EUA podem influenciar não apenas a Ucrânia, mas também a percepção interna da administração Trump.