Política

Macron propõe proteção nuclear da França a aliados europeus em meio a tensões com a Rússia

Emmanuel Macron propôs estender a proteção nuclear da França a aliados europeus. A Rússia, sob Vladimir Putin, não abrirá mão de territórios ucranianos conquistados. Macron alertou sobre a diminuição do apoio dos EUA à Ucrânia e a necessidade de autonomia. Putin criticou Macron, chamando sua retórica de "chantagem nuclear" e "combativa". A França planeja discutir envio de tropas de paz à Ucrânia após um possível acordo.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França pode estender a proteção de seu arsenal nuclear a aliados europeus, em meio a preocupações sobre a posição dos Estados Unidos na guerra entre Ucrânia e Rússia. Durante uma transmissão ao vivo, Macron enfatizou a necessidade de Europa se preparar para um possível afastamento dos EUA, afirmando que a França possui um sistema de dissuasão nuclear completo e soberano. Ele destacou que a decisão sobre o uso desse arsenal permanecerá sob controle do presidente da República.

Macron também alertou que a Europa está entrando em uma nova era e que seria um erro permanecer passiva diante das ameaças russas. Ele mencionou que, apesar do compromisso da França com a OTAN e a parceria com os EUA, é necessário fortalecer a independência em defesa e segurança. O presidente planeja convocar líderes europeus para discutir um plano de paz duradouro, que pode incluir o envio de tropas de paz à Ucrânia após um eventual acordo.

Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, reafirmou que a Rússia não abrirá mão dos territórios conquistados na Ucrânia e criticou Macron indiretamente, sugerindo que os líderes ocidentais não devem subestimar o povo russo. Putin declarou que a Rússia busca um acordo de paz que garanta sua segurança a longo prazo e que não recuará de suas conquistas no conflito, que atualmente abrange cerca de 113 mil quilômetros quadrados da Ucrânia.

As tensões aumentaram após Macron classificar a Rússia como uma ameaça à Europa, o que levou o governo russo a acusá-lo de "chantagem nuclear". O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os comentários de Macron indicam uma intenção de prolongar a guerra e que a presença de tropas pacificadoras da OTAN na Ucrânia seria inaceitável. Macron, por sua vez, defendeu a união europeia em apoio à Ucrânia e a possibilidade de discutir a extensão da proteção nuclear francesa a outros países do continente.

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