Política

Prefeito de Maricá critica resultados da Série Ouro e afirma: 'roubam à luz do dia'

O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, criticou a Liga RJ e a RioTur. A União de Maricá, escola que preside, ficou em 5º lugar no carnaval. Quaquá acusou organizadores de "roubo" e defendeu investimento de R$ 8 milhões. Ele garantiu que a escola subirá para o Grupo Especial em 2026. Polêmica surgiu após Eduardo Paes defender teto de gastos no carnaval.

Prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT) dá como certo que a escola do município vai vencer o campeonato. (Foto: Felipe Grinberg / Agência O Globo)

Prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT) dá como certo que a escola do município vai vencer o campeonato. (Foto: Felipe Grinberg / Agência O Globo)

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O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), criticou duramente a Liga RJ, responsável pela organização da Série Ouro do carnaval, e a RioTur, da prefeitura do Rio. Após a apuração dos desfiles, a União de Maricá, escola que recebeu R$ 8 milhões de subvenção e tem Quaquá como presidente de honra, ficou em 5º lugar, adiando novamente o sonho de desfilar no Grupo Especial. Em suas redes sociais, o prefeito afirmou que os organizadores "roubam à luz do dia" e classificou o carnaval da Série Ouro como uma "vergonha".

Quaquá reafirmou o compromisso da prefeitura em continuar investindo na agremiação, destacando que, com o investimento e a contratação do renomado carnavalesco Leandro Vieira, a escola teria chances de ascender ao Grupo Especial em 2026. Ele questionou a razão de perder, afirmando que a escola possui "mais dinheiro, o melhor carnavalesco e a melhor alegria". A polêmica se intensificou após o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), sugerir um teto de gastos para o carnaval, o que gerou descontentamento entre as escolas.

A prefeitura do Rio destinou cerca de R$ 2 milhões para cada escola da elite do carnaval. No ano anterior, Paes considerou intervir na seleção dos jurados das escolas de samba dos grupos de acesso, mas a proposta foi abandonada em janeiro de 2024. O então presidente da RioTur, Ronnie Aguiar Costa, afirmou que não houve queixas formais sobre o júri e que as escolas pediram para que a escolha continuasse com as ligas, reforçando a autonomia das agremiações.

A situação evidencia um clima de tensão entre as autoridades e as escolas de samba, com críticas à gestão do carnaval e à distribuição de recursos. A expectativa é que as discussões sobre o futuro do carnaval e a participação das escolas continuem a gerar debates acalorados nos próximos meses.

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