Política

Governo anuncia MP do crédito consignado para trabalhadores formais a partir do dia 12

O governo brasileiro editará uma Medida Provisória (MP) em 12 de março. A MP permitirá crédito consignado para 42 milhões de trabalhadores formais. A medida visa reduzir o endividamento, trocando dívidas antigas por novas. O governo já antecipou pagamentos do INSS e liberou saldo do FGTS. Economistas veem conflito entre o governo e o Banco Central sobre crédito.

Carteira de trabalho digital (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Na próxima quarta-feira, dia 12, o governo federal publicará uma Medida Provisória (MP) que permitirá o crédito consignado para trabalhadores formais de empresas privadas. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações do Palácio do Planalto, com o objetivo de impulsionar a aprovação do presidente Lula. A medida pode beneficiar até 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Além do crédito consignado, o governo antecipou o pagamento de benefícios do INSS para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios, que começaram a receber os depósitos desde ontem. Essa antecipação atinge cerca de 15 milhões de pessoas. Também foi liberado o pagamento do saldo retido em contas do FGTS para trabalhadores demitidos entre 2020 e fevereiro deste ano que optaram pelo saque-aniversário.

Essas ações geraram um consenso entre economistas, que observam um contraste nas políticas econômicas: enquanto o Banco Central busca conter a inflação aumentando os juros, o governo tenta estimular a economia através da ampliação do crédito. A proposta do crédito consignado é considerada vantajosa, pois permitirá que trabalhadores troquem dívidas antigas, com juros de cerca de 7% ao mês, por uma nova linha de crédito com taxas até 50% menores.

Nos primeiros quatro meses, os bancos só poderão oferecer o crédito consignado a quem já possui financiamento pelo CDC (Crédito Direto ao Consumidor), o que deve reduzir o custo do endividamento e aumentar o prazo de pagamento. Atualmente, estima-se que cerca de R$ 90 bilhões estejam em financiamentos pelo CDC entre trabalhadores formais, e o governo acredita que essa nova medida criará uma competição saudável entre os bancos para atrair esses clientes.

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