Política

Presidente interino da Síria classifica violência como ‘desafios esperados’

O presidente interino da Síria, Ahmad al Sharaa, clama por unidade nacional. Conflitos recentes resultaram em pelo menos 311 mortes, a pior violência desde dezembro. A organização Syrian Network for Human Rights (SNHR) reporta execuções por apoiadores de Assad. A tensão sectária entre Alawites e sunitas se intensifica após a queda do regime. O novo governo enfrenta desafios em lidar com grupos armados e descontentes.

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O presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, fez um apelo por unidade nacional neste domingo, referindo-se à recente onda de violência entre as forças do governo e os apoiadores do ex-presidente Bashar al-Assad como “desafios esperados”. Relatos indicam que centenas de pessoas foram mortas, com testemunhas acusando apoiadores do governo de realizar execuções. Os confrontos continuaram durante a noite de sábado, mas a CNN não conseguiu determinar a extensão total da agitação.

Desde quinta-feira, pelo menos 311 pessoas foram mortas na Síria, segundo o grupo de monitoramento independente Syrian Network for Human Rights (SNHR), que alertou que o número real pode ser ainda maior. As forças do governo são responsáveis pela morte de 164 civis, incluindo sete crianças e 13 mulheres, durante uma operação de segurança em várias aldeias nas regiões de Latakia, Tartous e Hama. Além disso, militantes leais a Assad mataram 147 pessoas, sendo 26 civis e 121 membros das forças de segurança.

As informações da SNHR não puderam ser verificadas de forma independente pela CNN, que também buscou um comentário do governo sírio sobre o número de mortos. Esta onda de violência é a mais grave desde que Assad, membro da minoria Alauíta, foi deposto em dezembro por militantes islâmicos sunitas que buscavam reformular a ordem política e sectária do país. Latakia e Tartous, áreas com forte apoio alauíta a Assad, enfrentam desafios significativos, especialmente com grupos armados que ainda se opõem ao novo regime.

A recente escalada de violência ressalta as dificuldades que o novo governo da Síria enfrenta para apaziguar grupos marginalizados, muitos dos quais permanecem fortemente armados. Al-Sharaa enfatizou a importância de preservar a unidade nacional e a paz civil, afirmando que “somos capazes de viver juntos neste país, tanto quanto pudermos”.

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