10 de mar 2025
Barroso elogia Tarcísio por adotar câmeras corporais na Polícia Militar de São Paulo
O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, elogiou Tarcísio pela adoção de câmeras. Tarcísio admitiu erro ao criticar câmeras, reconhecendo sua importância. Barroso impôs regras para uso obrigatório das câmeras em operações de risco. A Defensoria Pública e a Prefeitura enfrentam crise sobre reconhecimento facial. O uso de tecnologias pode reforçar preconceitos, exigindo cuidados éticos.
Governo de São Paulo quer substituir cerca de 10 mil câmeras corporais por modelos que não gravam de forma ininterrupta. (Foto: Divulgação / Secretaria de Segurança Pública de São Paulo)
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, elogiou publicamente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pela implementação de câmeras corporais na Polícia Militar. Barroso destacou que essas câmeras são eficazes na redução da letalidade policial e na proteção dos bons policiais, afirmando que pesquisas corroboram essa afirmação. O governador, que havia criticado anteriormente a adoção desses equipamentos, admitiu estar “completamente errado” e agora defende a ampliação do uso das câmeras para garantir a segurança da população.
Em resposta à pressão por conta do aumento da violência policial e da ação no STF, Barroso estabeleceu regras para a utilização das câmeras, que devem ser obrigatórias em operações de maior risco. Ele atendeu parcialmente a um pedido do governo estadual para que a aplicação das câmeras fosse mais restrita, considerando o efetivo de 80 mil policiais e os 10.125 equipamentos disponíveis. As novas câmeras, fornecidas pela Motorola, só poderão substituir os modelos atuais após testes que comprovem sua eficácia.
Além disso, Barroso abordou a necessidade de cuidados éticos na utilização de tecnologias como o reconhecimento facial, que faz parte do programa Smart Sampa, uma das prioridades do prefeito Ricardo Nunes. Ele alertou que, embora essa tecnologia possa ser benéfica para a segurança pública, também pode reforçar estereótipos e preconceitos, exigindo uma abordagem ética em sua implementação.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a Prefeitura enfrentaram uma crise após um ofício assinado por defensoras que se opuseram ao uso de reconhecimento facial em eventos como o Carnaval, alegando discriminação. A chefe da Defensoria, Luciana Jordão, se reuniu com o prefeito e secretários para discutir a questão, e a Defensoria emitiu uma nota reconhecendo a importância de iniciativas de segurança pública, como o programa Smart Sampa, destacando a diversidade de opiniões dentro da instituição.
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