João Santana, marqueteiro que coordenou a campanha de Lula em 2006, analisou a atual crise de popularidade do presidente, afirmando que a situação não é “terminal”, mas a reversão é “muito mais difícil” do que em 2005. Ele destacou que fatores como a politização caótica das redes sociais, o crescimento dos evangélicos e a política […]
João Santana, marqueteiro que coordenou a campanha de Lula em 2006, analisou a atual crise de popularidade do presidente, afirmando que a situação não é “terminal”, mas a reversão é “muito mais difícil” do que em 2005. Ele destacou que fatores como a politização caótica das redes sociais, o crescimento dos evangélicos e a política judicializada complicam o cenário atual. Santana defende que Lula deve se alinhar à esquerda e não ao Centrão para buscar a reeleição em 2026, sugerindo que o governo deve partir para o “enfrentamento” em questões como a escala de trabalho 6×1.
O marqueteiro também criticou a falta de coragem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em tomar decisões importantes, como a taxação de dividendos e de grandes fortunas. Em relação à primeira-dama, Janja, Santana afirmou que ela não atrapalha nem ajuda a imagem de Lula, ressaltando que a discussão sobre sua influência é muitas vezes carregada de preconceito. Ele comparou a situação atual com a de Dona Marisa Letícia, que era mais discreta.
Na análise sobre os possíveis adversários de Lula em 2026, Santana acredita que Michelle Bolsonaro pode ser uma candidata mais forte do que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No entanto, ele ressaltou que a candidatura de ambos depende do ex-presidente Bolsonaro, cuja imprevisibilidade pode afetar o cenário eleitoral. Santana finalizou destacando que a situação política é volátil e que o futuro dos candidatos ainda é incerto.
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