Política

Petro propõe consulta popular para reformas após rejeição no Congresso colombiano

Gustavo Petro propõe consulta popular para reformas de saúde e trabalho. Oposição acusa Petro de ameaçar a separação de poderes do Estado. Reforma trabalhista visa melhorar direitos, mas gera críticas sobre custos. Mobilizações convocadas por Petro refletem descontentamento com o Congresso. Mudanças ministeriais visam reverter bloqueios e fortalecer sua agenda.

Gustavo Petro na entrega da sede da Universidade do Vale no município de Suárez (Cauca), em 28 de fevereiro de 2025. (Foto: PRESIDENCIA DE COLOMBIA)

Gustavo Petro na entrega da sede da Universidade do Vale no município de Suárez (Cauca), em 28 de fevereiro de 2025. (Foto: PRESIDENCIA DE COLOMBIA)

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que submeterá a consulta popular as reformas da saúde e do trabalho, após a proposta de reforma trabalhista enfrentar dificuldades no Congresso. Petro acusou a oposição de obstruir seu governo, afirmando que “ao bloqueio institucional se responde com democracia real”. A reforma trabalhista visa melhorar os direitos dos trabalhadores, mas a oposição argumenta que isso aumentaria os custos de contratação e poderia elevar a informalidade e o desemprego, apesar de estudos econômicos que contradizem essa visão.

O descontentamento de Petro se intensificou após uma comissão do Senado sugerir o arquivamento do projeto de lei. Em resposta, ele utilizou as redes sociais para expressar sua insatisfação e convocar mobilizações. O presidente explicou que a proposta retornará ao Senado, mas em plenária, para decidir se a consulta popular será realizada. Ele enfatizou a necessidade de “democracia na Colômbia” e convocou o povo a decidir sobre as reformas.

Os opositores interpretaram as declarações de Petro como uma ameaça à separação de poderes. A senadora Katherine Miranda celebrou a situação da reforma trabalhista, enquanto Petro questionou suas motivações, defendendo os direitos das trabalhadoras. Ele criticou a “cobiça” dos legisladores, especialmente no Senado, onde não possui maioria e viu muitos de seus projetos rejeitados.

Com a pressão crescente e a sensação de estar sendo bloqueado, Petro tem chamado à mobilização popular, uma estratégia que já utilizou anteriormente sem resultados significativos. Alguns analistas veem essa movimentação como uma preparação para a campanha de 2026, na qual espera que um candidato alinhado a suas políticas seja eleito.

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