12 de mar 2025
Senadores alertam indicado de Trump sobre responsabilidade em cortes no Seguro Social
Donald Trump indicou Frank Bisignano, CEO da Fiserv, para liderar a SSA. Senadores alertam que cortes de 7.000 funcionários podem atrasar pagamentos. A SSA já enfrenta longas esperas, e cortes podem agravar a situação. Warren e Wyden citam histórico de falhas em pagamentos devido a cortes anteriores. A administração afirma que busca eficiência, mas riscos de erros aumentam.
Senador Ron Wyden, D-Ore., e a senadora Elizabeth Warren, D-Mass., falam com repórteres no Capitólio em Washington, D.C. (Foto: The Washington Post | Getty Images)
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Democratas do Senado, Elizabeth Warren e Ron Wyden, alertaram Frank Bisignano, indicado para liderar a Administração da Segurança Social (SSA), sobre a responsabilidade que terá caso cortes de pessoal afetem a capacidade da agência de processar e distribuir cheques de benefícios. Bisignano, atual CEO da Fiserv, foi nomeado pelo presidente Donald Trump para o cargo, que atende mais de 72 milhões de americanos com pagamentos mensais.
Em uma carta datada de 11 de março, os senadores afirmaram que, como indicado, Bisignano será responsável se as ações da administração Trump resultarem em falhas ou atrasos nos pagamentos. Eles destacaram que a SSA planeja cortar 7 mil funcionários, o que representa uma redução de mais de 10% da força de trabalho, e isso pode causar impactos devastadores no programa.
Atualmente, a SSA é liderada pelo comissário interino Lee Dudek, que assumiu após a saída de Michelle King, devido a desavenças sobre acesso a dados sensíveis. Os senadores enfatizaram que cortes adicionais podem resultar em milhões de americanos não recebendo os benefícios que conquistaram, além de aumentar os erros de pagamento.
Um porta-voz da SSA afirmou que a agência busca melhorar os serviços e que as mudanças visam priorizar o atendimento ao cliente. Embora Trump tenha prometido não cortar benefícios da Segurança Social, ele pretende focar em eliminar "desperdícios, fraudes e abusos" nos programas de assistência. A Casa Branca reiterou que não haverá cortes em benefícios de Segurança Social, Medicare ou Medicaid.
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