Política

Governo critica declaração de Lula sobre ‘mulher bonita’ e minimiza repercussão

O presidente Lula gerou polêmica ao chamar Gleisi Hoffmann de "mulher bonita". Ministros consideraram a fala inadequada, mas minimizaram sua repercussão. Gleisi repudiou ataques de opositores, defendendo o histórico de Lula em empoderar mulheres. Críticas à fala de Lula foram vistas como distorções por aliados, em meio a ataques da extrema direita. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, planeja processar deputado por ofensas machistas.

Gleisi e Lula na cerimônia de posse na segunda-feira (10) (Foto: Adriano Machado/Reuters)

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Integrantes do governo Lula (PT) consideram inadequada a declaração do presidente sobre colocar uma "mulher bonita" na articulação política, referindo-se à ministra Gleisi Hoffmann. Apesar disso, minimizam a repercussão do episódio. Na quarta-feira, durante um evento no Palácio do Planalto, Lula afirmou que essa escolha visava "melhorar a relação" com o Congresso Nacional, dirigindo-se aos presidentes da Câmara e do Senado.

Três ministros, que preferiram não se identificar, criticaram a fala de Lula, mas ressaltaram que suas ações sempre buscaram valorizar as mulheres. Eles mencionaram iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, além de nomeações significativas, como a de Gleisi e de Maria Elizabeth Rocha, primeira mulher a presidir o STM (Superior Tribunal Militar). Um dos ministros alertou que o uso de um adjetivo inadequado pode prejudicar a imagem do presidente, especialmente entre a militância.

A declaração ocorreu durante o lançamento do novo empréstimo consignado privado, chamado de "Crédito de Trabalhador", uma das principais agendas econômicas do governo. Auxiliares de Lula falam em "distorção" das palavras do presidente por opositores, que reagiram com ironia e ofensas machistas. Um aliado de Lula destacou que a declaração não se compara ao histórico de falas misóginas do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas enfatizou que Lula deve evitar deslizes desse tipo.

Gleisi Hoffmann, por sua vez, repudiou os ataques de bolsonaristas, classificando-os como "canalhas" e "misóginos". Em nota, afirmou que não se deixará intimidar e ressaltou que Lula tem um histórico de empoderamento das mulheres. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também se manifestou, prometendo buscar medidas contra ataques de parlamentares da oposição, como o deputado Gustavo Gayer (PL-GO).

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