13 de mar 2025
PP avança em negociações para federação com União Brasil após desistência dos Republicanos
Presidentes do Republicanos e do PP decidiram não avançar com a federação. Conversas entre PP e União Brasil continuarão, com deliberação interna na próxima semana. A federação entre PP, União Brasil e Republicanos é discutida desde 2022. A maior bancada no Congresso é crucial para o controle de comissões. Divergências internas no União Brasil podem dificultar a aliança proposta.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, e Marcos Pereira, presidente do Republicanos (Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena)
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Os presidentes do Republicanos, Marcos Pereira, e do PP, Ciro Nogueira, decidiram não avançar com a federação entre seus partidos neste momento, apesar de concordarem em colaborar nas eleições de 2026. A decisão foi tomada após uma reunião em Brasília, em uma semana considerada crucial para o processo. O PP agora deve focar em uma possível federação apenas com o União Brasil, liderado por Antonio Rueda.
A federação entre PP, União Brasil e Republicanos é um tema debatido desde 2022, mas divergências regionais têm dificultado um consenso. Nogueira e Rueda já concordaram em unir suas siglas, com a proposta de dividir os comandos estaduais da federação com base na proporção de suas bancadas no Congresso. A presidência da federação seria intercalada, podendo começar com o PP sob a liderança de Arthur Lira.
A federação partidária permite que partidos atuem como um único bloco por pelo menos quatro anos, compartilhando recursos como Fundo Partidário e tempo de televisão. Atualmente, as maiores bancadas são do PL, com 99 deputados, e do PT, com 80. A união do PP e União Brasil poderia resultar em uma bancada de 106 deputados, tornando-se a maior da Câmara, o que é estratégico para a divisão de comissões.
Entretanto, ainda há resistência interna, especialmente no União Brasil, onde alguns membros sentem que suas opiniões não foram consideradas. O líder do partido, Pedro Lucas Fernandes, foi solicitado a incluir Rueda em futuras reuniões para discutir questões regionais e esclarecer os critérios para a federação, uma vez que a negociação envolve complexidades políticas em cada estado.
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