14 de mar 2025
Governo federal autoriza desapropriações para ferrovia em Minas Gerais
O governo federal autorizou a desapropriação de imóveis para nova ferrovia. A ferrovia em Minas Gerais terá mais de 32 km entre Mateus Leme e São Joaquim. O projeto custará cerca de R$ 1,5 bilhão e visa exportar 25 milhões de toneladas. A obra deve retirar 5 mil carretas diárias, reduzindo emissões de CO2. A ferrovia conectará ao Porto de Itaguaí, ampliando a malha ferroviária regional.
Extensão Sul da Ferrovia Norte-Sul (Trecho Rio Verde - Santa Helena de Goiás) (Foto: Alberto Ruy/MTPA/Flickr)
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O governo federal, por meio da Superintendência de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes, declarou como bens de utilidade pública os imóveis onde a empresa Cedro Participações planeja construir uma ferrovia em Minas Gerais. Essa medida autoriza a desapropriação dos terrenos pela Cedro, permitindo a execução da obra de infraestrutura. O ramal ferroviário terá mais de 32 km de extensão, ligando os municípios de Mateus Leme e São Joaquim de Bicas, e será integrado à Malha Regional Sudeste, facilitando o acesso ao Porto de Itaguaí, também sob concessão da Cedro.
O investimento no novo empreendimento está estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão e tem como objetivo o transporte de 25 milhões de toneladas de minério de ferro para exportação anualmente. A ferrovia promete impactar significativamente o tráfego rodoviário, com a expectativa de retirar 5 mil carretas das estradas da região diariamente. Essa mudança é vista como uma estratégia para reduzir as emissões de CO2 em aproximadamente 40 mil toneladas por ano, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
A construção da ferrovia é parte de um esforço mais amplo para modernizar a infraestrutura de transporte no Brasil, promovendo a eficiência logística e a competitividade do setor mineral. A conexão com o Porto de Itaguaí é especialmente relevante, pois facilitará a exportação do minério, um dos principais produtos da economia mineira. A iniciativa também reflete a crescente demanda por soluções de transporte que minimizem os impactos ambientais.
A autorização para a desapropriação dos imóveis é um passo crucial para o avanço do projeto, que deve gerar empregos e movimentar a economia local durante e após a sua construção. A expectativa é que a nova ferrovia não apenas melhore a logística de transporte, mas também traga benefícios econômicos significativos para a região, alinhando-se às metas de desenvolvimento sustentável do governo.
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