Política

Trump planeja nova proibição de viagens para cidadãos de 43 países, diz jornal

O governo Trump considera nova proibição de viagens para cidadãos de 43 países. A lista inclui 11 países com proibição total e 10 com restrições severas. Cidadãos de 22 países terão 60 dias para atender exigências ou enfrentar restrições. A proposta visa aumentar a segurança nacional e foi elaborada pelo Departamento de Estado. A medida pode gerar desafios legais, semelhante a proibição anterior de Trump.

Trump (Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP)

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O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, está considerando a implementação de uma nova proibição de viagens que afetaria cidadãos de 43 países. Segundo o New York Times, a proposta, ainda em fase de elaboração, categoriza os países em três grupos: vermelho, laranja e amarelo. A lista vermelha inclui 11 países que teriam uma proibição total de entrada, enquanto a laranja abrange 10 países com restrições severas, permitindo apenas a entrada de viajantes a negócios.

Na lista vermelha, estão países como Afeganistão, Irã, Síria e Venezuela, que teriam seus cidadãos impedidos de entrar nos Estados Unidos. Já na lista laranja, países como Rússia, Paquistão e Haiti enfrentariam restrições que excluem vistos de turismo ou imigração. A lista amarela, composta por 22 países, exigiria que essas nações respondessem a preocupações do governo americano em um prazo de 60 dias, sob pena de serem movidas para categorias mais rigorosas.

As preocupações levantadas incluem a falta de compartilhamento de informações sobre viajantes e práticas inadequadas na emissão de passaportes. O Departamento de Estado já havia declarado seu compromisso em proteger a nação, mas não comentou sobre as deliberações atuais. A proposta segue um decreto de Trump que visa identificar países com deficiências significativas em seus processos de verificação e triagem.

Ainda não está claro se a nova proibição afetaria portadores de vistos existentes ou green cards. A proposta pode enfrentar desafios legais, semelhante à proibição anterior que restringiu a entrada de cidadãos de oito países, a maioria deles de maioria muçulmana. As autoridades afirmam que a lista foi elaborada há algumas semanas e que mudanças são possíveis antes de sua formalização.

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