16 de mar 2025
Pacheco retorna ao Senado em meio a incertezas sobre ministério e candidatura em Minas Gerais
Rodrigo Pacheco retornou ao Senado após quatro anos, com futuro político incerto. Pacheco é cogitado para o ministério do Desenvolvimento, mas não demonstra interesse. Lula apoia a candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026. O PSD enfrenta divisões internas sobre alianças políticas e candidaturas futuras. Pacheco pode se afastar da política, mas uma decisão deve ocorrer até junho.
Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) é cotado a ministério e para a eleição a governador de Minas Gerais em 2026. (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após quatro anos como presidente do Senado, retornou à rotina parlamentar e enfrenta incertezas sobre seu futuro político. Uma das possibilidades é assumir um ministério no governo de Lula, que já manifestou apoio à candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026. No entanto, o senador não demonstra entusiasmo com essa ideia e não recebeu propostas concretas do presidente sobre a disputa.
Recentemente, Lula declarou que Pacheco possui "todas as qualidades necessárias" para ser governador de Minas Gerais e que contaria com seu apoio. Apesar disso, Pacheco tem se mantido discreto, sem fazer declarações públicas sobre suas intenções políticas. A pasta mais cogitada para ele seria a do Desenvolvimento, atualmente sob a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), mas reuniões para discutir essa possibilidade não ocorreram.
A situação do PSD, partido de Pacheco, é complexa, com divisões internas sobre a direção política a seguir. Enquanto alguns membros defendem uma aproximação com a esquerda, outros, como o presidente estadual da sigla, Cássio Soares, se alinham à direita. Essa divisão pode influenciar a decisão de Pacheco, que também considera a possibilidade de se afastar da política no próximo ano.
Após deixar a presidência do Senado, Pacheco adotou uma postura discreta, focando em sua atuação legislativa. Ele votou em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reconhece o Pantanal Sul-Mato-Grossense como patrimônio nacional. A expectativa é que uma definição sobre seu futuro político ocorra até o fim do primeiro semestre de 2024, mas, por ora, Pacheco permanece cauteloso em suas articulações.
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