Política

Democratas enfrentam crise interna enquanto tentam se opor à agenda de Trump

Os Democratas se reuniram em Leesburg para discutir a derrota nas eleições. Chuck Schumer garantiu votos para financiar proposta republicana, gerando indignação. A divisão interna do partido se intensificou, com dez democratas apoiando os republicanos. Alexandria Ocasio Cortez expressou "outrage e traição" após a decisão de Schumer. A crise de identidade do partido reflete a necessidade de redefinir sua estratégia.

"Líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, fala na sexta-feira antes de sua coletiva de imprensa sobre a paralisação do governo. (Foto: Annabelle Gordon/REUTERS)"

"Líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, fala na sexta-feira antes de sua coletiva de imprensa sobre a paralisação do governo. (Foto: Annabelle Gordon/REUTERS)"

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Durante o recesso, os Democratas da Câmara dos EUA se reuniram em Leesburg, Virginia, para a Issues Conference, um evento que visa discutir os principais desafios do partido. Este ano, o foco foi a recuperação após a derrota nas eleições de novembro e a necessidade de enfrentar a agenda de Donald Trump, especialmente após a perda de controle sobre o executivo e o legislativo. Nos dois primeiros dias, os legisladores demonstraram renovada confiança, com 213 membros votando contra um plano temporário de financiamento do governo proposto por Trump.

No entanto, a situação mudou drasticamente quando Chuck Schumer, líder dos Democratas no Senado, anunciou que havia garantido os votos necessários para aprovar o financiamento, o que causou indignação entre os membros da Câmara. Alexandria Ocasio-Cortez expressou sua "profunda indignação e traição" após o anúncio, enquanto a liderança da Câmara reafirmou sua oposição ao plano republicano, que inclui cortes em programas como Medicaid e Medicare. A divisão interna do partido ficou evidente quando o líder da minoria, Hakeem Jeffries, evitou comentar sobre a possibilidade de substituir Schumer.

Os Democratas, que enfrentam uma queda na aprovação pública, com apenas 21% de apoio em um recente levantamento, discutiram a necessidade de uma mensagem clara e eficaz para se reconectar com os eleitores. Jamie Raskin destacou a importância de uma mobilização popular para enfrentar a ascensão do autoritarismo, enquanto Adriano Espaillat sugeriu um plano em duas fases para comunicar melhor as preocupações do partido. A reunião também abordou a figura de Elon Musk como um alvo fácil, dada sua influência e as políticas controversas que implementou.

Com as eleições de meio de mandato se aproximando, os Democratas estão divididos sobre a melhor estratégia a seguir. O estrategista James Carville propôs uma abordagem mais pragmática, sugerindo que o partido permita que os republicanos se autodestruam. No entanto, a recente votação de dez senadores democratas a favor do financiamento republicano evidenciou a desunião dentro do partido, refletindo a famosa frase de Will Rogers: "Não sou membro de nenhum partido político organizado. Sou um democrata."

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