19 de mar 2025
França prepara distribuição de manual de sobrevivência para emergências, incluindo conflitos armados
Governo francês distribuirá manual de sobrevivência a todos os lares. O guia abordará preparação para crises como desastres e conflitos armados. Conteúdo inclui lista de contatos de emergência e recomendações de kits. Medidas visam aumentar a resiliência da população diante de ameaças. Primeira ministra anunciou aumento de reservistas para fortalecer segurança.
Foto:Reprodução
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A França está prestes a distribuir um “manual de sobrevivência” para cada lar, visando preparar os cidadãos para “ameaças iminentes”, incluindo possíveis conflitos armados em solo francês. A iniciativa, que aguarda aprovação do Primeiro-Ministro François Bayrou, tem como objetivo aumentar a resiliência da população diante de crises, como desastres naturais, incidentes tecnológicos e de segurança, além de pandemias como a Covid-19. O manual de 20 páginas deve ser entregue antes do verão e segue o modelo de publicações semelhantes na Suécia e na Finlândia.
O conteúdo do manual será dividido em três seções, oferecendo orientações práticas sobre como proteger a si mesmo e aos entes queridos em situações de emergência. Entre as recomendações, estão a elaboração de uma lista de contatos de emergência, a identificação de canais de rádio relevantes e medidas a serem tomadas em caso de um acidente nuclear. Além disso, o manual incentivará a participação em unidades de reserva e grupos de combate a incêndios locais.
Os cidadãos também receberão orientações sobre a montagem de um “kit de sobrevivência”, que deve incluir seis litros de água, alimentos enlatados, baterias e lanternas para situações de falta de energia. O manual ainda sugerirá a aquisição de suprimentos médicos, como paracetamol e compressas. A proposta foi bem recebida por alguns, como Moussa Saki, um jovem de 19 anos, que acredita que é essencial estar preparado, mesmo que não veja uma guerra iminente.
Por outro lado, há ceticismo entre alguns cidadãos, como Carine Langlois, que não acredita na possibilidade de um conflito armado na França. Ela destaca a necessidade de o governo focar em questões mais urgentes. A professora Laurette Mourgue d’Algue, embora se considere “anti-guerra”, vê o manual como uma medida preventiva válida, ressaltando a importância do conhecimento básico sobre sobrevivência. A porta-voz do governo afirmou que a informação é o primeiro passo para o engajamento cívico e que o país está se preparando para responder a crises futuras.
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