Imigrantes em processo de deportação são levados a avião militar dos EUA, em janeiro de 2025. (Foto: Divulgação/ Casa Branca)

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Trump anuncia revogação de status legal de 530 mil imigrantes latino-americanos nos EUA - Trump anuncia revogação de status legal de 530 mil imigrantes latino-americanos nos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova fase de deportações em massa, focando em imigrantes que possuem proteção sob um programa de asilo criado pelo ex-presidente Joe Biden. Em 21 de abril, o governo dos EUA revelou que revogará o status legal temporário de 530.000 cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos, o que poderá resultar na maior deportação coletiva desde o início da administração Trump. A medida deve entrar em vigor em 24 de abril.

Os imigrantes afetados tinham obtido um visto de residência temporária antes de viajar para os EUA, permitindo sua entrada legal por via aérea. Este visto, inicialmente concedido apenas a venezuelanos em 2022, foi expandido em 2023 para incluir cidadãos de Cuba, Haiti e Nicarágua, países com altos índices de imigração irregular. Desde a gestão Trump, as relações diplomáticas com esses países se deterioraram, e o presidente argumenta que os programas de entrada legal estão além dos limites da lei federal.

Trump também indicou que em breve decidirá sobre a retirada do status de proteção de cerca de 240.000 ucranianos que fugiram para os EUA devido ao conflito com a Rússia. Em um caso recente, um juiz federal está avaliando se o governo desrespeitou uma ordem que bloqueava voos de deportação, após Trump ter ordenado a deportação de venezuelanos supostamente ligados à gangue Tren de Aragua, utilizando uma lei do século XVIII que permite deportações por riscos à segurança.

Apesar de um juiz ter proibido a deportação com base nessa lei, o governo ignorou a decisão e enviou os venezuelanos para prisões em El Salvador, em colaboração com o presidente Nayib Bukele. O juiz James Boasberg está investigando se houve desobediência à sua ordem, enquanto o governo Trump defende que o voo já estava em andamento quando a decisão foi emitida.

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