23 de mar 2025
Operadoras de saúde fazem lobby contra Wadih Damous e apoiam atual diretora da ANS
Operadoras de planos de saúde se mobilizam contra a indicação de Wadih Damous para a ANS, apoiando Lenise Secchin como alternativa.
Wadih Damous foi indicado por Lula para presidir a ANS (Foto: Rafael Moraes)
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A insatisfação das operadoras de planos de saúde com a indicação de Wadih Damous para presidir a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), feita pelo presidente Lula, se intensifica. O nome de Damous ainda precisa passar pela aprovação do Senado, e as operadoras estão mobilizando esforços para barrar sua nomeação. Recentemente, um jantar em São Paulo, organizado pelo presidente da Abramge, Gustavo Ribeiro, reuniu representantes de empresas como Hapvida, Bradesco e Rede D'Or para discutir essa estratégia.
As operadoras preferem a nomeação de Lenise Secchin, atual diretora da ANS, que está sendo apoiada pela senadora Daniela Ribeiro no Senado. A oposição a Damous reflete preocupações sobre sua capacidade de liderar a agência em um momento crítico para o setor de saúde suplementar, que enfrenta desafios regulatórios e financeiros.
A escolha do novo presidente da ANS é vista como um fator crucial para o futuro das operadoras, especialmente em um cenário onde a relação entre o governo e o setor privado é cada vez mais tensa. As operadoras temem que a nomeação de Damous, que possui uma trajetória política marcada por posições críticas ao setor, possa resultar em uma regulação mais rigorosa.
A situação se desenrola em um contexto onde a saúde suplementar no Brasil já enfrenta dificuldades, e a pressão por mudanças na gestão da ANS pode impactar diretamente a qualidade e o acesso aos serviços de saúde para a população. A expectativa agora recai sobre o Senado, que terá a palavra final sobre a nomeação.
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