José Sarney, Hugo Motta e Luís Roberto Barroso em solenidade na Câmara (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

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Hugo Motta descarta votação da anistia e mapeamento revela apoio de 200 deputados - Hugo Motta descarta votação da anistia e mapeamento revela apoio de 200 deputados

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Interlocutores do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmaram à GloboNews que, atualmente, as chances de pautar o PL da Anistia são "zero". Essa avaliação surgiu após parlamentares aliados de Jair Bolsonaro (PL) reforçarem a defesa do projeto, com a intenção de aprová-lo em abril. No entanto, aliados de Motta indicam que ele não vê motivos para discutir o tema neste momento, temendo um desgaste nas relações com o presidente Lula (PT), com quem tem se aproximado.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar Bolsonaro e mais sete aliados réus por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Os réus enfrentam uma ação penal por crimes como tentativa de golpe e organização criminosa, com a Procuradoria-Geral da República (PGR) argumentando que houve uma trama para impedir a posse de Lula e manter Bolsonaro no poder.

O líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), declarou que a intenção é articular a votação da proposta de anistia na primeira quinzena de abril. Motta planeja uma reunião em 1º de abril com parlamentares que apoiam o projeto, e no dia 3 haverá uma reunião de líderes partidários para discutir o tema. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que não há "clima" para votar a proposta, enfatizando que a Câmara deve focar em pautas de interesse nacional.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), mencionou que cerca de 200 deputados têm perfil alinhado a Bolsonaro e poderiam votar a favor da anistia. Ele alertou que a proposta poderia causar instabilidade e provocar o Judiciário, considerando-a inconstitucional. Lindbergh criticou o uso do poder legislativo para interferir em julgamentos, especialmente no caso da tentativa de golpe, destacando que a anistia poderia ser vista como uma manobra para obstruir a justiça.

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