Política

Haddad defende imposto mínimo para super-ricos e equipara carga tributária a profissionais com renda menor

Ministro da Fazenda propõe reforma do Imposto de Renda com imposto mínimo para ricos e taxação de dividendos, visando equidade tributária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante anúncio do projeto que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais (Foto: Diogo Zacarias/MF/Divulgação)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a proposta de reforma do Imposto de Renda apresentada pelo governo federal, que visa criar um imposto mínimo para os mais ricos. Segundo Haddad, a medida foi elaborada para "pegar quem não paga" e equiparar a carga tributária do topo da pirâmide à dos estratos inferiores da população. Ele destacou que a proposta beneficiará profissionais que ganham até R$ 5 mil, como policiais, professores e enfermeiros, que atualmente pagam cerca de 10% de imposto de renda.

A reforma estabelece um imposto mínimo e progressivo, variando de 0% a 10%, para rendas a partir de R$ 600 mil anuais, abrangendo apenas 0,6% da população. Aqueles que já pagam mais do que o novo mínimo não enfrentarão aumentos. Além disso, a proposta inclui a taxação de 10% sobre dividendos superiores a R$ 50 mil, o que gerou preocupações entre especialistas sobre um possível aumento na carga tributária das empresas, que já enfrentam uma alta carga de imposto sobre lucros.

O projeto foi enviado ao Congresso há duas semanas e agora aguarda debate e aprovação pelos parlamentares. Haddad afirmou que, embora a decisão final pertença ao Parlamento, está confiante de que a proposta é "ótima para a sociedade". A reforma visa, portanto, não apenas aumentar a arrecadação, mas também promover uma maior justiça fiscal no país.

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