Prefeito critica parlamentares do PSOL por ação contra instalação do 'Prisômetro' em SP

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou parlamentares do PSOL que apresentaram uma representação ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) após a instalação de um "Prisômetro" em uma área tombada no centro da cidade. Nunes se referiu aos opositores como "desocupados", "irresponsáveis" e "despreparados", alegando que a crítica à obra é infundada, já que o piso onde o placar foi instalado será substituído em breve.

O vereador Celso Giannazi e os deputados Luciene Cavalcante e Carlos Giannazi questionam a retirada de pedras portuguesas para a montagem do painel, que exibe em tempo real o número de criminosos presos com o auxílio do programa Smart Sampa. O prefeito defendeu a instalação do equipamento, afirmando que ele demonstra os resultados do programa de câmeras inteligentes e que a oposição tenta desviar a atenção ao defender a criminalidade.

O promotor Marcus Vinicius Monteiro dos Santos concedeu um prazo de 30 dias para que a Secretaria Municipal de Governo e o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp) apresentem documentos que autorizem a instalação do placar. O "Prisômetro" está localizado na Rua XV de Novembro e é atualizado em tempo real, destacando o número de foragidos capturados.

Além disso, Nunes anunciou o programa "Mamãe Tarifa Zero", que oferece gratuidade no transporte público para responsáveis legais de crianças matriculadas em creches municipais. O programa beneficiará crianças de zero a quatro anos que residem a mais de 1,5 quilômetro das instituições, com um custo estimado de R$ 38,6 milhões por ano. A expectativa é que cerca de 15 mil pessoas sejam atendidas, com a prefeitura cobrindo duas cotas diárias por aluno.