Política

Gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF expõe gastos milionários e manobras políticas

Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da CBF, apesar de polêmicas na gestão. CBF gastou R$ 3 milhões com 49 pessoas durante a Copa do Mundo do Catar. Aumento salarial de presidentes de federações estaduais chega a quase 200%. Pagamento de R$ 2,5 milhões a rival político levanta questões sobre ética. Denúncias de assédio moral e sexual surgem em meio a críticas à CBF.

Foto:Reprodução

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Bastidores da gestão de Ednaldo Rodrigues na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram expostos em uma reportagem da revista Piauí. O texto revela manobras do presidente para assegurar sua reeleição, além de gastos de R$ 3 milhões com um grupo de 49 pessoas durante a Copa do Mundo no Catar. Os custos incluíram passagens em primeira classe, hospedagem em hotéis cinco estrelas e ingressos para jogos da seleção brasileira, beneficiando deputados, senadores, desembargadores e artistas.

Ednaldo Rodrigues, reeleito de forma unânime, defendeu que é comum que entidades esportivas convidem personalidades para eventos importantes. A reportagem também destaca aumentos salariais significativos para presidentes de federações estaduais, que passaram de R$ 50 mil para R$ 215 mil, um aumento de quase 200%. Um caso específico envolveu Roberto Góes, presidente da Federação Amapaense de Futebol, que teve despesas de R$ 114 mil pagas pela CBF para sua estadia em São Paulo.

Além disso, a CBF suspendeu viagens e hospedagens para árbitros da Série A, alegando restrições orçamentárias, enquanto um projeto de R$ 60 milhões para um centro de treinamento exclusivo foi aprovado, mas não implementado. A reportagem também menciona um pagamento de R$ 2,5 milhões a Gustavo Feijó, rival político de Ednaldo, e uma contratação de R$ 10 milhões para uma advogada ligada a um ex-deputado.

Por fim, a matéria aborda uma ação trabalhista movida por Luísa Xavier da Silveira Rosa contra a CBF, onde ela alega assédio moral e sexual. A profissional, que foi nomeada diretora de patrimônio, denunciou retaliações e humilhações, além de práticas inadequadas em eventos da CBF. A situação revela um ambiente de trabalho problemático dentro da entidade, com acusações graves contra membros da diretoria.

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