Isabel Díaz Ayuso se ausenta de pleno em Madrid e viaja a Ecuador em meio a polêmicas judiciais

Isabel Díaz Ayuso, presidenta da Comunidade de Madrid, se ausentará do pleno da Assembleia na próxima quinta-feira, às 10h, para viajar ao Equador. A viagem ocorre no mesmo dia em que sua parceira, Alberto González Amador, será interrogado pela juíza Inmaculada Iglesias, acusado de quatro delitos, incluindo fraude fiscal e corrupção. O objetivo de Ayuso é fortalecer laços institucionais e econômicos com países da América Latina, conforme comunicado de sua equipe de imprensa.

A oposição, composta por partidos de esquerda, criticou a decisão de Ayuso de deixar Madrid em um momento delicado. Manuela Bergerot, porta-voz de Más Madrid, afirmou que a presidenta "se esconde" ao viajar para não responder a perguntas sobre o caso de seu parceiro. Óscar López, secretário geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) de Madrid, também exigiu explicações sobre os negócios de Amador e a origem do dinheiro utilizado para a compra de seu apartamento.

Historicamente, Ayuso tem evitado compromissos públicos em Madrid durante investigações relacionadas a seu parceiro. Em ocasiões anteriores, como em maio e junho do ano passado, ela também se ausentou de plenos, gerando críticas sobre sua presença em momentos desfavoráveis. O atual deslocamento ao Equador é parte de uma agenda internacional que inclui visitas a outros países da região, como Chile e Peru.

Durante sua estadia em Quito, Ayuso assinará um protocolo para facilitar a validação de competências profissionais de ecuatorianos residentes em Madrid. Além disso, ela se reunirá com empresários para promover Madrid como um destino de investimento. A oposição questiona a substância de suas viagens, considerando-as uma forma de evitar a responsabilidade em momentos críticos.