04 de abr 2025
Trump lança 'gold card' que garante cidadania americana por US$ 5 milhões
Donald Trump anunciou o "gold card", que oferece cidadania por US$ 5 milhões. O novo cartão substituirá o programa EB 5, que exige investimentos menores. O "gold card" promete privilégios semelhantes ao green card, mas com custo elevado. O programa visa atrair investidores e gerar empregos, além de reduzir o déficit. Trump espera vender até um milhão de cartões, atraindo até oligarcas russos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, segura um "cartão Trump" durante conversa com jornalistas em Miami, na Flórida, em 3 de abril de 2025. (Foto: Kent Nishimura/Reuters)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira (3) o lançamento do “gold card”, que permitirá a obtenção da cidadania americana mediante um investimento de US$ 5 milhões. Durante a apresentação, Trump afirmou que ele mesmo será o primeiro comprador do cartão, que será disponibilizado em menos de duas semanas. O anúncio ocorreu a bordo do Air Force One, enquanto o presidente se dirigia a Miami.
O “gold card” é uma versão paga do tradicional green card, que garante residência permanente nos Estados Unidos. O green card é concedido sem restrições, permitindo ao portador entrar e sair do país livremente. Em contraste, o novo cartão, conforme Trump, oferecerá "privilégios de green card" em troca do investimento significativo.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, explicou que o “gold card” visa substituir o programa EB-5, que atualmente permite que investidores estrangeiros solicitem green cards ao investir em projetos que criem empregos nos EUA. O programa EB-5 exige um investimento mínimo de US$ 1,05 milhão, ou US$ 800 mil em áreas economicamente desfavorecidas.
Trump espera vender até um milhão de “gold cards” e mencionou que o novo visto pode atrair investidores, incluindo oligarcas russos. Programas semelhantes já existem em outros países, mas a Comissão Europeia recomendou o encerramento desses vistos por questões de segurança, levando nações como Reino Unido e Portugal a restringirem ou eliminarem tais iniciativas.
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