Política

Alejandro Fernández critica liderança do PP em novo livro e provoca tensões internas

Alejandro Fernández critica a cúpula nacional do PP em seu novo livro. Ele relata experiências de "mobbing político" durante sua liderança. O livro gera reações mistas entre os membros do partido em Catalunha. A disputa interna entre Fernández e Alberto Núñez Feijóo se intensifica. Fernández busca refletir sobre a situação do PP, sem ataques diretos.

O presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijoo, e o presidente do PP em Catalunha, Alejandro Fernández, durante uma reunião no mês de janeiro em Barcelona. (Foto: Enric Fontcuberta/EFE)

O presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijoo, e o presidente do PP em Catalunha, Alejandro Fernández, durante uma reunião no mês de janeiro em Barcelona. (Foto: Enric Fontcuberta/EFE)

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O líder do Partido Popular (PP) na Catalunha, Alejandro Fernández, lançou um livro intitulado "A calzón quitao", no qual critica a cúpula nacional do partido e expõe suas experiências de "mobbing político". O livro gerou reações diversas entre os membros do PP, que já enfrentam tensões internas. Fernández questiona por que os partidos regionais, como o PP vasco e catalão, são considerados "trituradoras humanas de líderes" e menciona sua luta constante desde que assumiu a presidência do PP na Catalunha.

O descontentamento de Fernández com a direção nacional se intensificou após sua recusa em ser candidato ao Congresso e sua oposição a alianças com o partido Junts. Apesar de ter obtido um aumento significativo de cadeiras no Parlamento catalão, passando de três para quinze, a incerteza sobre sua liderança persiste, especialmente com o congresso do PP na Catalunha pendente desde dois mil e vinte e dois. A cúpula nacional, liderada por Alberto Núñez Feijóo, considera que a ascensão de Fernández não é apenas mérito dele, mas também reflete a saúde da marca PP.

O livro de Fernández, que visa provocar reflexão, não foi bem recebido pela direção nacional, que já o observava com desconfiança. O líder catalão defende que sua obra não é um ataque pessoal, mas sim uma tentativa de alertar sobre os riscos de uma aliança entre socialistas e independentistas que poderia transformar a Espanha em uma república confederal. Ele também menciona ter enfrentado "mobbing político" durante a campanha de dois mil e vinte e um, quando seu secretário geral foi alvo de uma denúncia falsa.

Os colegas de partido reagem de forma mista, com alguns considerando o livro uma oportunidade de debate, enquanto outros o veem como incendiário. A maioria dos deputados catalães parece alinhar-se com Feijóo, indicando que, apesar das críticas, não há previsão de um cisma interno no PP da Catalunha. A situação reflete a complexidade das relações internas do partido e a luta por poder em um cenário político conturbado.

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