08 de abr 2025
Policiais militares de São Paulo enfrentam problemas com coletes balísticos vencidos e insalubres
Policiais militares de São Paulo enfrentam problemas com coletes balísticos vencidos, gerando desconforto e reclamações sobre higiene. A gestão estadual anunciou a compra de 17 mil novos coletes, mas não explicou a falta de aquisição antes do vencimento dos antigos. A situação já dura desde fevereiro e afeta o desempenho dos policiais, que dependem do equipamento para operações e gratuidade no transporte público. A Secretaria de Segurança Pública afirma que as novas unidades serão entregues em breve, mas a falta de planejamento é questionada por especialistas.
Policial militar de colete com câmera acoplada: equipamento de proteção individual tem sido revezado (Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)
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Policiais militares de São Paulo enfrentam dificuldades devido à validade dos coletes balísticos, sendo obrigados a revezar os equipamentos. Agentes relatam desconforto e falta de higiene, recebendo coletes suados e inadequados. A situação se estende desde fevereiro, afetando batalhões em cidades como Guarulhos e Campinas. Um documento interno orienta a troca de coletes, com policiais responsáveis pela higienização antes da entrega.
Recentemente, a gestão estadual anunciou a compra de dezessete mil novos coletes, que serão entregues em breve. Contudo, não foi esclarecido por que a aquisição não ocorreu antes do vencimento dos equipamentos antigos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que os novos coletes atenderão ao efetivo operacional e criarão uma reserva de quatro mil unidades. A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) não respondeu sobre o planejamento da compra.
O coronel da reserva da PM José Vicente destacou que a situação atual não é comum e pode ser resultado de falhas no planejamento ou problemas de licitação. O processo para a compra de quatorze mil coletes começou em setembro, mas enfrentou impugnações que atrasaram a conclusão. A aquisição foi feita de uma empresa francesa, mas o valor permanece em sigilo.
Em janeiro, um policial foi salvo pelo colete durante uma troca de tiros, ressaltando a importância do equipamento. Nos primeiros meses do ano, a PM registrou um policial morto e dez feridos, enquanto matou noventa pessoas e feriu sessenta e uma. Esses dados são da própria SSP, que também promove o uso do colete em treinamentos com o lema "o céu pode esperar".
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