Política

Trump tenta reviver o carvão nos EUA, mas queda na geração elétrica persiste

Trump tenta reviver o carvão com novas ordens executivas, mas energia solar e eólica continuam a crescer, superando o uso do combustível fóssil.

Donald Trump, apresentando as ordens executivas para incrementar o consumo de carvão, na terça-feira. (Foto: ALEXANDER DRAGO / POOL - EFE)

Donald Trump, apresentando as ordens executivas para incrementar o consumo de carvão, na terça-feira. (Foto: ALEXANDER DRAGO / POOL - EFE)

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Donald Trump anunciou recentemente quatro ordens executivas com o objetivo de aumentar o uso do carvão nos Estados Unidos, incluindo a possibilidade de mineração em terrenos federais e a suspensão de restrições sobre poluentes nas usinas que utilizam esse combustível. Essa iniciativa é vista como um retrocesso, já que, durante seu primeiro mandato, a geração de eletricidade a partir do carvão caiu 37,6%, conforme dados da consultoria Ember. O uso do carvão diminuiu mais sob sua administração do que durante os mandatos de Barack Obama e Joe Biden.

A especialista Christine Shearer, do Global Energy Monitor, destacou que, apesar dos esforços de Trump, mais capacidade de geração de eletricidade a partir do carvão foi desativada durante seu governo do que nos mandatos anteriores. As usinas de carvão nos Estados Unidos têm em média 43 anos, o que eleva os custos de manutenção e as torna menos competitivas em relação às energias solar e eólica, que continuam a se expandir.

Dave Jones, analista da Ember, afirmou que a energia solar, eólica e o gás natural se tornaram mais acessíveis, tornando inviáveis novos investimentos em carvão. Em 2024, pela primeira vez, a eletricidade gerada por fontes eólicas e solares superou a do carvão nos Estados Unidos. O gás natural, embora também um combustível fóssil, se tornou a principal fonte de eletricidade no país desde 2015, contribuindo para a queda do carvão.

Globalmente, o carvão está em declínio, embora ainda represente a maior parte da geração elétrica. Em 2024, sua participação foi de 34%, uma queda em relação a 2014. O crescimento do uso do carvão está concentrado principalmente na China e na Índia, enquanto a capacidade de novas usinas de carvão está diminuindo em todo o mundo, com a menor quantidade de novas instalações em 20 anos.

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