Política

Câmara de São Paulo enfrenta tensões entre Executivo e Legislativo após nova gestão

Atritos entre o Executivo e o Legislativo marcam a nova gestão da Câmara de Vereadores de São Paulo, com críticas à postura do prefeito Ricardo Nunes.

Ricardo Teixeira (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de São Paulo e alvo de críticas de vereadores (Foto: Mozart Gomes/Câmara de São Paulo)

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A Câmara de Vereadores de São Paulo enfrenta desafios significativos sob a nova presidência de Ricardo Teixeira (União Brasil), especialmente após a saída do ex-presidente Milton Leite. A relação entre o Executivo, liderado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), e o Legislativo se deteriorou, com a adoção de uma postura mais autoritária por parte do prefeito, resultando em críticas e dificuldades na aprovação de projetos, como a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal.

O clima tenso na Câmara é evidenciado pela formação de uma bancada de vereadores "independentes", que, embora formalmente alinhados ao prefeito, não garantem apoio automático a suas propostas. O projeto de mudança do nome da GCM, por exemplo, foi anunciado primeiro à imprensa, gerando descontentamento entre os parlamentares. Apesar da aprovação, a relação entre os poderes continua fragilizada, com tentativas de aumentar a autonomia dos vereadores sendo rejeitadas pelo Executivo.

A ausência de Milton Leite, que mantinha um diálogo constante com a prefeitura, é sentida, e a nova gestão de Teixeira tem enfrentado dificuldades na formação de comissões permanentes, essenciais para o avanço de projetos. A definição dessas comissões se arrastou até março, refletindo a falta de liderança na base do governo e a necessidade de um diálogo mais amplo entre os partidos.

A oposição, liderada por partidos como o PSOL e o PT, está preparando um documento de avaliação da gestão de Nunes, que será apresentado em breve. Críticas à administração incluem a percepção de que o prefeito prioriza uma candidatura ao Governo do Estado em detrimento de um plano de longo prazo para a cidade. A presidência da Câmara minimizou as reclamações, afirmando que a formação das comissões e a tramitação dos projetos estão ocorrendo de maneira democrática e transparente.

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