Política

Taurus apresenta drone armado em feira militar e gera debate sobre legalidade e segurança pública

Taurus apresenta drone armado em feira militar, mas especialistas alertam para riscos legais e éticos no uso da tecnologia na segurança pública.

Novo drone possui sistema de controle remoto, mira a laser e inteligência artificial (Foto: Reprodução/Instagram)

Novo drone possui sistema de controle remoto, mira a laser e inteligência artificial (Foto: Reprodução/Instagram)

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A Taurus, empresa brasileira de armamentos, apresentou um drone capaz de carregar armas durante a feira LAAD Defence & Security 2025, no Rio de Janeiro. O equipamento, que ainda está em fase de demonstração, foi desenvolvido em parceria com uma empresa de tecnologia não divulgada e é compatível com fuzis e metralhadoras, incluindo calibres 5,56 mm, 7,62 mm e 9 mm. A Taurus não fabrica o drone, mas integra o sistema de armamentos à plataforma aérea.

O drone possui um sistema de controle de fogo que conecta a arma ao equipamento, além de câmera 4K estabilizada, rádio controle com transmissão em tempo real, sensor de distância e inteligência artificial para identificação de alvos. Apesar de já ter a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e certificação dos órgãos competentes, não há previsão de lançamento comercial. A Taurus busca regulamentar o uso de drones armados no Brasil e afirma que o projeto inclui "camadas robustas de proteção tecnológica".

Especialistas em segurança pública expressam preocupações sobre a legalidade e os riscos do uso de drones armados. O delegado André Santos Pereira considera que a tecnologia deve ser utilizada em situações extremas, mas exige treinamento rigoroso. Por outro lado, o advogado criminalista Arthur Richardisson alerta que a falta de um marco legal representa um risco à população civil e destaca a dificuldade de responsabilização em caso de erros.

O delegado Gustavo Mesquita enfatiza a necessidade de protocolos claros e controle institucional para o uso de drones armados. Ele defende que a comercialização deve ser autorizada pelo Exército e que a atuação policial deve sempre priorizar a preservação da vida e a dignidade humana. A introdução dessa tecnologia levanta questões sobre a segurança e a ética no combate ao crime, especialmente em áreas vulneráveis.

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