11 de abr 2025
Estudantes de Myanmar enfrentam dilemas emocionais e políticos após terremoto devastador
Estudantes de Myanmar enfrentam dilemas críticos: um terremoto devastador e a incerteza da imigração nos EUA os mantêm longe de casa.
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Estudantes de Myanmar enfrentam desafios significativos para retornar ao país após um terremoto devastador, enquanto lidam com a incerteza das políticas de imigração dos Estados Unidos. Hope Pyae, uma estudante internacional, recebeu notícias alarmantes sobre a destruição em sua cidade natal, onde o tremor de magnitude 7,7 causou milhares de mortes e feridos. Apesar do desejo de ajudar sua família, ela teme ser barrada na reentrada nos EUA devido à repressão à imigração promovida pela administração de Donald Trump.
Desde que Trump reassumiu o cargo, houve um endurecimento nas políticas de imigração, levando instituições como a Universidade da Califórnia em Berkeley e a Universidade de Columbia a aconselharem estudantes internacionais a evitarem viagens não essenciais. Myanmar está entre os países que podem ser afetados por novas restrições de viagem. Hope, que estuda psicologia clínica, sente-se presa entre o desejo de apoiar sua família e o medo de não conseguir retornar aos EUA.
Outro estudante, identificado como Emma, também enfrenta incertezas. Aceita em uma universidade americana com bolsa de estudos, ela teme que a política de imigração a impeça de obter um visto. Atualmente, ela estuda na Índia, onde seus pais a enviaram para segurança. Emma não consegue contatar a família devido aos danos causados pelo terremoto e bloqueios de internet impostos pela junta militar em Myanmar.
Além das dificuldades de imigração, jovens como Hornbill, de dezenove anos, enfrentam o risco de serem recrutados para o exército, uma preocupação crescente após a introdução de um serviço militar obrigatório. Ele se opõe ao regime militar e teme que uma visita ao país possa resultar em sua conscrição. Emma também considera essa possibilidade, planejando mudar o tipo de passaporte para evitar problemas ao retornar. Ambos os estudantes refletem a complexidade da situação em Myanmar, onde a instabilidade política e os desastres naturais complicam ainda mais suas vidas.
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