Fluminense apresenta modelo de SAF com foco em investidores apaixonados pelo clube

O Fluminense está em fase de implementação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com um modelo que prioriza investidores com vínculo afetivo ao clube. A proposta será apresentada ao Conselho Deliberativo no dia 14. O objetivo é captar R$ 850 milhões, sendo R$ 270 milhões já neste ano.

A diretoria acredita que investidores emocionalmente ligados ao Fluminense terão maior paciência em relação ao retorno financeiro, priorizando conquistas esportivas. A SAF deve tornar o clube um dos seis maiores investimentos do futebol brasileiro, ajudando a quitar uma dívida estimada em R$ 800 milhões.

O modelo prevê a presença de um CEO, que será Mario Bittencourt, caso os investidores concordem. O presidente está disposto a assinar um contrato de cinco anos, com salário e bônus atrelados ao desempenho do time. A SAF comprará 60% do departamento de futebol.

As conversas com o banco BTG incluem a possibilidade de André Esteves, torcedor do Fluminense, ser um acionista majoritário. O valor da venda da SAF será dividido em parcelas, com a maior prevista para 2026 e a última em 2027.