Política

MST marca 40 anos com invasões em cinco estados para pressionar o governo

MST marca 40 anos com ocupações em cinco estados, mas enfrenta desafios diante do avanço do agronegócio e queda nos assentamentos.

Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Aracruz, Espírito Santo — Foto: MST Ocupação/Divulgação

Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Aracruz, Espírito Santo — Foto: MST Ocupação/Divulgação

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) iniciou em abril de 2023 a ocupação de 11 propriedades em cinco estados: Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. As invasões são uma forma de lembrar os 21 militantes mortos em 1996 e pressionar o governo por reformas agrárias.

Historicamente, após as ocupações, o governo se posiciona a favor da negociação, enquanto os proprietários acionam a Justiça. Contudo, a repercussão das ações do MST tem diminuído. A retórica do movimento, que se baseia na defesa da agricultura familiar, já não ressoa com a atual dinâmica do agronegócio, que avança com novas tecnologias.

Nos anos 1990, o MST atraía muitos adeptos, mas a quantidade de assentamentos rurais tem caído. No governo Fernando Henrique Cardoso, foram 69,2 mil famílias assentadas. Desde então, os números têm diminuído, com 25,8 mil assentamentos nos dois primeiros anos do governo atual de Luiz Inácio Lula da Silva.

Embora ainda haja espaço para pequenos e médios produtores, a convivência entre diferentes tipos de propriedades se tornou comum. Grandes, pequenos e médios proprietários agora integram cadeias agroindustriais, desafiando a visão tradicional do MST sobre a agricultura.

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