13 de abr 2025
Google Earth revela a devastação em Gaza após atualização de imagens satelitais
Google atualiza imagens da Franja de Gaza, revelando devastação e críticas à representação do conflito israelense palestino nas plataformas digitais.
Imagens de satélite em Google Maps do clube de futebol Al Hilal, em Beit Lahia, norte de Gaza. O 10 de agosto de 2023 (acima) e abaixo, o 24 de novembro do mesmo ano, após o passo de veículos militares. (Foto: Reprodução)
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O artista gazatí Mahmoud Alhaj comentou em entrevista que gostava do Google Earth por suas imagens desatualizadas, que mostravam a Gaza anterior à destruição. Contudo, recentemente, o Google atualizou as imagens da Franja de Gaza, revelando a devastação causada pelo conflito. As novas imagens, disponíveis ao público, mostram a destruição no norte da região, datadas de outubro e novembro de dois mil e vinte e três.
Uma investigação da Semafor revelou que os principais fornecedores de imagens satelitais restringiram atualizações após uma análise do The New York Times sobre posições de tanques israelenses. Apesar disso, organizações de direitos humanos e jornalistas têm utilizado imagens desatualizadas para documentar os danos, incluindo bombardeios e destruição de infraestruturas. Entre os elementos mais notáveis, destaca-se uma estrela de David de aproximadamente 40 metros, formada por um tanque em terras agrícolas.
Google Maps tem sido criticado por sua representação do conflito israelense-palestino, com a associação palestina de direitos digitais 7amleh apontando que a plataforma não inclui áreas palestinas não reconhecidas por Israel. Além disso, a aplicação favorece rotas para israelenses, ignorando as restrições de movimento dos palestinos. Desde dois mil e vinte, a qualidade das imagens de Israel melhorou, mas ainda assim, as imagens de Gaza permanecem limitadas.
Apesar das atualizações, Google Maps continua a informar sobre horários de estabelecimentos em Gaza, frequentemente com a nota de "Cerrado temporariamente". Essa situação levanta questões sobre a representação e a responsabilidade das plataformas digitais em conflitos armados, especialmente em relação a violações de direitos humanos.
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