13 de abr 2025
Tensão racial e políticas antimigrantes marcam a experiência de cubanos nos EUA
Famílias migrantes enfrentam crescente insegurança nos EUA, com políticas que intensificam o medo da deportação e ameaçam reunificações familiares.
Martín Elfman (Foto: Reprodução)
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No final de 2024, uma família cubana viajou de Tacoma, Washington, para Havana, após a morte da mãe de uma das integrantes. O clima de tensão racial aumentou após a eleição de Donald Trump, afetando especialmente a jovem S., que se sentiu insegura devido à sua aparência.
Quatro meses depois, uma mãe mexicana em California vive sob constante medo de deportação. Ela coloca o passaporte do filho, cidadão americano, em sua mochila escolar, temendo que a imigração a leve embora, deixando o menino sozinho. A situação reflete a política antimigrante da administração atual.
Amigos cubanos, J. A. e A. M., que se mudaram para os Estados Unidos, enfrentam a revogação do programa de parole humanitário, que os ajudou a se reunir com o filho. Eles venderam seus bens para emigrar, mas agora correm o risco de deportação, assim como outros 531.690 migrantes beneficiados pelo programa.
Recentemente, a organização Centro de Ação por Justiça entrou com ações judiciais contra a revogação do programa, considerando a decisão ilegal. Especialistas alertam que a revogação pode ser contestada nos tribunais, mas a imigração ainda pode agir rapidamente, aumentando a incerteza para muitos.
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