Política

Governo propõe reforma tributária para combater desigualdade e privilegiar os mais pobres

Governo propõe isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil e aumento da alíquota para os super ricos, buscando justiça fiscal.

Crianças brincam na comunidade Campo do América, em Fortaleza; ao fundo, a Mansão Macedo, um dos edifícios mais exclusivos da cidade (Foto: Lalo de Almeida - 16.jul.19/Folhapress)

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Governo propõe isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil e aumento de alíquota para ricos

O governo federal propôs a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais, além de aumentar a alíquota para os contribuintes de maior renda. A medida visa a construção de um sistema tributário mais justo e distributivo no Brasil, onde a concentração de riqueza e as desigualdades são preocupantes.

A proposta busca corrigir distorções históricas, onde os mais ricos pagavam alíquotas menores em proporção à sua renda. A nova medida complementa as faixas e o mecanismo do imposto atual, podendo resultar em alíquotas reais menores para os super-ricos.

Imposto mínimo para os mais ricos é defendido

A implementação de um imposto mínimo para a população com maior poder aquisitivo é vista como um passo essencial para um ambiente econômico mais equilibrado. A taxação mais elevada para quem tem maior capacidade contributiva não é considerada uma punição, mas sim uma contribuição para a redução das disparidades sociais.

A isenção do Imposto de Renda para as camadas mais baixas é interpretada como um voto de confiança na capacidade de ascensão social dessas pessoas. Um sistema progressivo permite que aqueles que começam a ganhar mais contribuam gradualmente, sem serem tributados da mesma forma que os super-ricos.

Reforma tributária não é suficiente para combater desigualdade

Especialistas alertam que a reforma tributária, por si só, não será suficiente para transformar a estrutura de desigualdade do país. Os privilégios ainda fazem parte do funcionamento de muitas instituições brasileiras.

Supersalários no setor público são criticados

Um estudo recente do Movimento Pessoas à Frente (MPF) revelou que, em 2023, os “penduricalhos” – despesas acima do teto constitucional – custaram mais de R$ 11,1 bilhões aos cofres públicos. Os supersalários de uma minoria representam um sistema de privilégios incompatível com a realidade da maioria dos brasileiros.

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