20 de abr 2025
Trump intensifica confrontos internacionais e internos em seus primeiros 90 dias de governo
Donald Trump, em seus primeiros três meses como presidente dos Estados Unidos, adotou uma abordagem agressiva em diversas frentes, gerando polêmica e repercussão global. Desde a declaração de emergência na fronteira para deportar imigrantes até a escalada de tensões com o Irã e a imposição de tarifas a 180 países, suas ações têm sido marcadas por um ritmo intenso e uma estratégia de confronto. Especialistas apontam que essa tática, que inclui a criação de inimigos, é típica de regimes autoritários. A desaprovação de Trump cresceu, refletindo a insatisfação pública com suas políticas. Entre os principais alvos de suas ações estão a imigração, a Palestina, a Rússia, o Irã e a guerra comercial com a China. As medidas contra imigrantes geraram pânico e detenções, enquanto suas declarações sobre a Palestina foram vistas como tentativas de limpeza étnica. A aproximação com a Rússia e a pressão máxima sobre o Irã também levantaram preocupações internacionais. O tarifaço contra produtos de diversos países, incluindo aliados, resultou em uma escalada de retaliações comerciais, afetando os mercados financeiros e gerando críticas até mesmo de empresários próximos ao governo. Além disso, Trump lançou uma ofensiva contra universidades americanas, buscando alinhamento com suas políticas. A resistência de instituições como Harvard indica um potencial embate entre o governo e o setor educacional. A situação continua a evoluir, com repercussões que podem impactar a política interna e externa dos Estados Unidos.
Como Trump tentou emparedar alvos em série, dominou o noticiário e chacoalhou o mundo: Imigração (Foto: Bruna Azevedo/Editoria de Arte)
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Trump intensifica ações e enfrenta múltiplos alvos em 100 dias de governo
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, completou 90 dias de mandato com uma série de ações controversas e confrontos em diversas frentes. Desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro, o presidente de 78 anos tem adotado uma postura agressiva, implementando decretos e proferindo declarações que impactam a política interna e externa.
Imigração e tensões no Oriente Médio
Logo no início de seu governo, Trump declarou emergência na fronteira com o México e assinou medidas para deportar imigrantes. As ações geraram protestos e questionamentos na Justiça. Em janeiro, o presidente também sugeriu a remoção de palestinos da Faixa de Gaza, o que foi criticado pela comunidade internacional.
Rússia, Irã e tarifas comerciais
Em fevereiro, Trump buscou o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia, aproximando-se do presidente Vladimir Putin. A postura foi vista como pró-Rússia e criticada por aliados da Ucrânia. No mesmo mês, o governo americano intensificou a pressão contra o Irã, com ameaças e sanções, elevando as tensões na região. Em abril, Trump anunciou a imposição de tarifas sobre produtos de 180 países, incluindo a China, gerando uma guerra comercial e instabilidade nos mercados financeiros.
Confronto com universidades e reação interna
O presidente também abriu uma frente de batalha contra as universidades americanas, buscando alinhar as políticas das instituições com seu governo. A estratégia tem gerado resistência e críticas. Pesquisas indicam que a desaprovação de Trump tem crescido, passando de 47,1% para 50,8% nas últimas semanas, enquanto a aprovação caiu de 48,3% para 45,5%.
Estratégias de confronto
Especialistas apontam que Trump tem utilizado uma tática de “firehose” – ou “mangueira de incêndio” – para sobrecarregar o noticiário com informações e gerar confusão. Outros analistas veem na estratégia do presidente uma característica de governos autoritários, que buscam criar inimigos para fortalecer seu poder.
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