Política

CPI do Banco Master enfrenta resistência de Ciro Nogueira e avança no Senado

CPI do Banco Master avança com 28 assinaturas, mas enfrenta resistência de Ciro Nogueira. Investigação foca na compra de ações pelo BRB e uso de recursos públicos.

Senador Ciro Nogueira (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco Master já conta com 28 assinaturas, superando o mínimo necessário para sua instalação. No entanto, enfrenta resistência do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), que tenta barrar a investigação sobre a instituição presidida por Daniel Vorcaro.

Ciro Nogueira tem atuado nos bastidores, tentando convencer colegas a não apoiar o requerimento liderado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF). O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comentou que o lobby contra a CPI é intenso, mas muitos senadores não se deixarão influenciar. Nogueira já havia demonstrado interesse em proteger o Banco Master anteriormente, ao tentar incluir uma emenda que aumentaria a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

A CPI se propõe a investigar a compra de ações do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), que gerou preocupações sobre o uso de recursos públicos. O negócio, que envolve o pagamento de R$ 2 bilhões por 58% do patrimônio líquido do banco, está sob análise do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Izalci Lucas destacou que a operação levanta questões sobre a supervisão do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ele afirmou que a situação do Banco Master é preocupante, especialmente por oferecer CDBs com taxas de 140% do CDI, o que representa um risco elevado.

A CPI também pretende examinar os balanços financeiros do Banco Master e os relatórios de supervisão, buscando identificar possíveis omissões. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) reforçou a necessidade da comissão para esclarecer a transação, que envolve até a contratação da esposa de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo banco.

Ciro Nogueira, ao ser questionado sobre sua suposta atuação contra a CPI, classificou as alegações como "leviandade" e negou estar ciente da movimentação para a instalação da comissão.

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