Política

Professores de São Paulo iniciam greve para reivindicar melhores condições e salários

Professores da rede estadual de São Paulo iniciam greve nesta sexta feira (25) em busca de melhores condições de trabalho e aumento salarial.

Protesto da Apeoesp, em outubro de 2023, contra a redução orçamentária para a educação em São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 20.out.2023/Folhapress)

Protesto da Apeoesp, em outubro de 2023, contra a redução orçamentária para a educação em São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 20.out.2023/Folhapress)

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Os professores da rede estadual de São Paulo iniciarão uma greve a partir de sexta-feira (25), visando pressionar o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a atender suas demandas. As principais reivindicações incluem a contratação de mais docentes efetivos, aumento do piso salarial e um plano de climatização para as escolas.

A decisão foi tomada em assembleia da Apeoesp, o principal sindicato da categoria, realizada em 21 de março. Desde então, as negociações com o secretário de Educação, Renato Feder, não avançaram. A secretaria, por sua vez, afirma manter um diálogo constante e que já atende a algumas solicitações dos professores.

Além da greve, os docentes planejam uma assembleia em frente ao Masp, na capital, para discutir os próximos passos da paralisação. O Ministério Público já entrou com ações civis públicas para exigir a recomposição do quadro de profissionais, alegando que o governo tem utilizado profissionais temporários em vez de efetivos, o que prejudica o aprendizado dos alunos.

Atualmente, apenas 2,7% das salas de aula na rede estadual são climatizadas, conforme dados do Censo Escolar de 2023. Embora a secretaria informe que 880 escolas estão climatizadas, isso representa apenas 17% da rede. Feder reconheceu a validade das demandas, mas não há previsão para novas contratações de professores efetivos.

Os docentes também exigem que o governo cumpra o Piso Nacional Salarial, que atualmente é pago por meio de abono, sem a incorporação para cálculos de férias e aposentadoria. A situação se agrava com a alta quantidade de professores temporários, que, segundo Feder, é um problema reconhecido, mas sem solução imediata.

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