25 de abr 2025
Luiz Carlos Argolo denuncia corrupção de R$ 6,3 bilhões no INSS e aponta ministro responsável
Luiz Carlos Argolo, presidente da associação de peritos médicos, denuncia um esquema de corrupção no INSS que pode chegar a R$ 6,3 bilhões. Ele afirma que o órgão se tornou um "balcão de negócios", com entidades desviando benefícios de aposentados sem consentimento. Argolo responsabiliza o ministro da Previdência, Carlos Lupi, por sua anuência e revela que já alertou sobre irregularidades em reuniões com o ministro. O escândalo, segundo ele, pode ser apenas a "ponta do iceberg", com valores podendo alcançar até R$ 9 bilhões.
Luiz Carlos Argolo, presidente da Associação de Peritos Médicos do INSS (Foto: Reprodução)
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O presidente da associação de peritos médicos, Luiz Carlos Argolo, denunciou um esquema de corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que pode chegar a R$ 6,3 bilhões. Em entrevista ao programa “Os Três Poderes”, ele afirmou que o INSS se tornou um “balcão de negócios”, onde entidades e associações desviam benefícios de aposentados sem consentimento.
Argolo, com mais de trinta anos de experiência no serviço público, relatou que já havia encontrado corrupção no órgão, mas nada comparável ao atual esquema. Ele destacou que, além de contratos com empresas de segurança e monitoramento, o desvio de recursos é alarmante. “Estão falando em R$ 6,3 bilhões. Do jeito que as coisas vão, logo logo vão chegar a R$ 8 ou 9 bilhões”, afirmou.
O perito aposentado responsabilizou o ministro da Previdência, Carlos Lupi, por sua anuência ao esquema. Argolo destacou que Lupi indicou o presidente do INSS e que, desde sua posse, ele foi alertado sobre as irregularidades. “Nós avisamos em 2023, e nada mudou. Ao contrário, tomou uma proporção exponencial”, disse.
Durante a entrevista, Argolo revelou que teve mais de dez reuniões com Lupi para discutir melhorias no sistema. Ele expressou preocupação com a possibilidade de que o governo preserve o ministro, mesmo diante das graves denúncias. “Vão aparecer outras coisas. E são tão relevantes quanto essa”, concluiu.
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