26 de abr 2025
Ken Griffin critica tarifas de Trump e defende foco em inovação e empregos qualificados
Ken Griffin, da Citadel, critica a política comercial de Trump, afirmando que empregos manufatureiros não retornarão aos EUA e sugere foco em propriedade intelectual.
Com uma taxa de desemprego de 4%, os Estados Unidos seguiram em frente (Foto: Reprodução)
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Ken Griffin, fundador da Citadel, criticou a política comercial do governo Trump em discurso na Universidade de Stanford, afirmando que os empregos manufatureiros não retornarão aos Estados Unidos. Griffin destacou que o país deve focar em suas forças, como a propriedade intelectual, ao invés de tentar se assemelhar à China.
Durante sua fala, o bilionário elogiou o desejo de Trump de devolver dignidade aos trabalhadores, mas afirmou que o sonho de criar mais empregos na indústria não se concretizará. Ele observou que, com a taxa de desemprego em quatro por cento, os Estados Unidos já avançaram. Griffin também mencionou que a guerra comercial se tornou um "lugar sem sentido", colocando em risco a marca global do país.
Griffin argumentou que a mentalidade transacional do governo é prejudicial e que os EUA deveriam se concentrar em inovações e criação de conteúdo, em vez de tentar recuperar empregos em fábricas que estão se automatizando rapidamente. Ele citou uma conversa com um funcionário do governo chinês, que questionou a lógica de promover empregos de baixo salário nos EUA.
O bilionário, que é um importante doador do partido republicano, reconheceu que o país falhou em apoiar aqueles que perderam empregos devido à globalização. Ele também alertou que a ascensão da inteligência artificial pode afetar trabalhadores de colarinho branco, ressaltando a necessidade de ajuda para essa população.
Griffin concluiu que os Estados Unidos se beneficiaram mais da globalização do que a China e que a guerra comercial prejudicou as relações do país com o mundo. Ele comentou sobre a suspensão das tarifas pelo governo Trump, sugerindo que isso poderia permitir uma reflexão sobre como criar empregos e dignidade para os afetados pela globalização.
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