28 de abr 2025
América Latina se destaca na produção de cocaína e enfrenta desafios políticos e sociais
Brasil se torna hub de cocaína para a Europa, com PCC e Comando Vermelho dominando o tráfico, revelando a corrupção política na região.
Imagem do dia 11 mostra equatoriano preparando bazuco, uma droga fabricada à base de cocaína, em Guayaquil, no Equador. América Latina concentra produção mundial de cocaína (Foto: Raul Arboleda/AFP)
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A América Latina é um dos principais centros de produção de cocaína, com Colômbia, Bolívia e Peru concentrando 99,5% do cultivo global. O tráfico de drogas, um problema crônico na região, está intimamente ligado à corrupção política.
Recentemente, o Brasil emergiu como um ponto crucial na distribuição de cocaína para a Europa, com organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho dominando a logística do tráfico. Essa situação revela uma preocupante cumplicidade estatal, onde a classe política, independentemente de sua orientação, tem sido implicada em atividades relacionadas ao tráfico.
O Brasil desempenha um papel vital no mercado global de cocaína, enviando grandes quantidades da droga para o continente europeu, que representa 21% da demanda mundial. A logística do tráfico se beneficia da vasta rede de crime organizado que opera na Amazônia, facilitando o transporte da droga.
A produção de cocaína na América Latina não é apenas uma questão de criminalidade, mas também um reflexo de um sistema que sustenta a impunidade e a corrupção. A violência associada a essa indústria não é um mero acaso, mas sim um resultado de um trabalho organizado e criminoso que se perpetua ao longo do tempo.
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