Política

Coalizão alemã é dominada por homens brancos e enfrenta críticas por falta de diversidade

Friedrich Merz se prepara para assumir a chancelaria da Alemanha, mas sua coalizão enfrenta críticas por falta de paridade de gênero e escolhas polêmicas.

Os futuros ministros alemães de Alimentação e Agricultura, Alois Rainer, Interior, Alexander Dobrindt, Pesquisa, Tecnologia e Espaço, Dorothee Baer, e o vice-ministro alemão de Relações Exteriores, Florian Hahn, posam para uma foto antes de uma coletiva de imprensa em Munique, nesta segunda-feira. (Foto: Louisa Off/REUTERS)

Os futuros ministros alemães de Alimentação e Agricultura, Alois Rainer, Interior, Alexander Dobrindt, Pesquisa, Tecnologia e Espaço, Dorothee Baer, e o vice-ministro alemão de Relações Exteriores, Florian Hahn, posam para uma foto antes de uma coletiva de imprensa em Munique, nesta segunda-feira. (Foto: Louisa Off/REUTERS)

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A política alemã continua a ser dominada por homens, especialmente brancos da Alemanha Ocidental. Com a iminente posse de Friedrich Merz como novo chanceler, a coalizão formada com o Partido Socialdemocrata (SPD) apresenta uma composição com poucas mulheres e representantes do Leste. O novo governo enfrenta críticas por suas nomeações, incluindo a de Wolfram Weimer, que gerou controvérsia.

Merz, que deve ser investido no cargo na próxima semana, terá como vice o socialdemocrata Lars Klingbeil, que também assumirá o Ministério das Finanças. A nova equipe ministerial da União Democrata Cristã (CDU) contará com sete ministros, dos quais apenas três são mulheres e uma é do Leste. A única mulher do Leste, Katherina Reiche, ficará à frente do Ministério da Economia em um momento de crise industrial.

O novo governo será apresentado em um minicongresso da CDU em Berlim, onde o contrato de coalizão será submetido à votação. O resultado do voto eletrônico entre os militantes do SPD será divulgado na terça-feira. O Bundestag (parlamento alemão) deve eleger Merz como chanceler em seis de maio, encerrando um período de transição de dois meses após as eleições antecipadas.

A nova legislatura apresenta uma representação feminina de 32,4%, uma queda em relação ao mandato anterior. Os Verdes lideram em número de deputadas, com 61,2%, enquanto a CDU tem apenas 22,6%. Merz, que se opõe a cotas de gênero, não conseguiu garantir a paridade em sua coalizão, assim como seu antecessor, Olaf Scholz.

Entre as nomeações controversas, Weimer, novo ministro de Estado da Cultura e Mídia, é criticado por suas posições conservadoras. Ele se opõe a cotas de gênero e sua nomeação é vista como um sinal para a ala mais à direita da CDU. A situação interna do SPD também é tensa, com críticas ao tratamento da copresidenta Saskia Esken, que pode ser excluída da liderança após a derrota nas eleições.

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