29 de abr 2025
Bolsonaro alterna entre bravatas e vitimismo em nova performance hospitalar
Bolsonaro adota nova performance de "coitadinho" após internação, gerando desconforto e repulsa, desafiando sua narrativa habitual de resistência.
Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)
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Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro adotou uma nova performance como "coitadinho", após sua internação. A mudança de postura gerou desconforto e repulsa, desafiando sua habitual narrativa de resistência.
Bolsonaro, conhecido por alternar entre a figura do valentão e a do coitadinho, agora se apresenta em estado debilitado. A exibição de seu corpo marcado por cicatrizes e hematomas contrasta com a imagem de "físico de atleta" que costumava promover. Em suas redes sociais, ele compartilha imagens que enfatizam sua condição de vítima, clamando por solidariedade.
A análise de sua performance revela uma tentativa de provocar compaixão, mas o resultado parece ter sido o oposto. A representação de um líder mutilado e em decomposição não se alinha com a narrativa de um herói ferido, mas sim com a de um mártir em sacrifício. Essa nova abordagem pode ter falhado em mobilizar o apoio desejado, gerando mais desconforto do que empatia.
A mudança de tom nas encenações de Bolsonaro levanta questões sobre o controle de sua imagem pública. Antes, suas performances eram cuidadosamente roteirizadas, mas agora parecem ter escapado ao controle de seus assessores. A exibição de vulnerabilidade extrema pode ter inaugurado uma nova fase em sua trajetória política, onde a figura do "mito" se transforma em um corpo fragilizado pelo tempo e pelas circunstâncias.
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