Política

Cardeais discutem finanças e polarização antes do cónclave em Roma

Cardeais discutem polarização e finanças do Vaticano antes do cónclave de 7 de maio, em meio a um déficit de 83,5 milhões de euros.

Um grupo de cardeais sai da sétima congregação geral, celebrada nesta quarta-feira de manhã no Vaticano. (Foto: ANGELO CARCONI/EFE)

Um grupo de cardeais sai da sétima congregação geral, celebrada nesta quarta-feira de manhã no Vaticano. (Foto: ANGELO CARCONI/EFE)

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Um total de 124 dos 133 cardeais que participarão do cónclave em 7 de maio já estão em Roma. As discussões preparatórias começaram, focando em temas críticos, como a situação financeira do Vaticano e a polarização interna da Igreja. O déficit de 83,5 milhões de euros em 2023 e a queda nas doações foram os principais tópicos abordados.

O diretor da sala de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, informou que os cardeais dedicaram a manhã a discutir as finanças. Quatro cardeais com responsabilidades financeiras apresentaram suas análises e propostas. Além disso, a polarização na Igreja foi reconhecida como uma questão urgente, refletindo a divisão interna que marcou o pontificado de Jorge Mario Bergoglio.

Desafios e Polarização

Marco Politi, um experiente vaticanista, descreveu este cónclave como o mais dramático em 50 anos, surgindo após um período de tensões internas. A polarização foi identificada como uma "ferida" que precisa ser tratada, com os cardeais buscando formas de promover a unidade. A sinodalidade, um processo que envolve a participação de leigos e mulheres, também foi discutida, gerando debates sobre sua relação com a colegialidade.

Os cardeais estão se preparando para elaborar um programa que guiará a escolha do próximo papa. A lista de possíveis candidatos é extensa e inclui nomes como Pietro Parolin, Matteo Zuppi e Mario Grech. A falta de consenso entre as correntes internas pode complicar a escolha.

Questões Financeiras em Foco

As finanças do Vaticano continuam sendo uma preocupação central. O cardeal Reinhard Marx, coordenador do Conselho para a Economia, apresentou desafios e propostas para garantir a sustentabilidade econômica da Santa Sé. A gestão financeira, que já foi um problema para os papas anteriores, permanece uma prioridade para o futuro líder da Igreja.

A situação dos funcionários do Vaticano também foi mencionada, com a Associação de Dependentes Laicos reivindicando a atualização de salários congelados desde 2008. Essas questões financeiras são cruciais e exigem atenção imediata do próximo papa, que terá que lidar com a complexidade da gestão econômica da Igreja.

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