30 de abr 2025
Harvard reconhece preconceitos e promete revisar políticas após denúncias de discriminação
Presidente da Universidade Harvard, Alan Garber, pede desculpas por preconceitos antissemitas e anti muçulmanos, prometendo revisar políticas de admissão.
undefined - Foto: Getty Images
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O presidente da Universidade Harvard, Alan Garber, pediu desculpas após a divulgação de relatórios internos que revelaram preconceitos antissemitas e anti-muçulmanos na instituição. Os documentos incluíram depoimentos de alunos que relataram se sentir alienados e pressionados a esconder suas identidades.
Em resposta às descobertas, Harvard se comprometeu a revisar suas políticas acadêmicas e de admissão, atendendo a uma demanda do governo dos Estados Unidos, que criticou a universidade por não combater adequadamente o antissemitismo no campus. Duas comissões foram formadas para investigar o viés na instituição após os protestos pró-Palestina relacionados ao conflito entre Israel e Gaza.
Garber afirmou que o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e a subsequente resposta israelense em Gaza exacerbaram tensões já existentes na universidade. Ele reconheceu que membros da comunidade relataram incidentes que os fizeram sentir-se alvo e marginalizados. O presidente enfatizou que Harvard não tolerará a discriminação.
Os relatórios internos sugerem que a universidade revisará seus processos de admissão para garantir que os candidatos sejam avaliados pela capacidade de dialogar com diferentes perspectivas e participar de um debate civil. Contudo, as ações propostas não atendem completamente às exigências do governo, que pede o fim de preferências baseadas em raça ou origem nacional.
A administração de Harvard processou o governo federal, alegando que as medidas ameaçam a autonomia acadêmica da universidade e violam seus direitos constitucionais. Garber, que é judeu, mencionou ter vivenciado o antissemitismo durante sua presidência, o que o levou a compreender o impacto negativo que isso pode ter sobre os alunos.
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