30 de abr 2025
Avaliação do governo Lula em segurança pública é negativa para 38% dos brasileiros
Avaliação negativa da segurança pública no governo Lula atinge 38%, com 85% defendendo responsabilidade compartilhada entre União e estados.
Lewandowski e Lula em reunião no Palácio do Planalto: só falta chamar os 27 governadores para apresentar plano de segurança pública (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 30 de abril, revela que 38% dos brasileiros avaliam negativamente a atuação do governo Lula na segurança pública. Apenas 25% consideram o trabalho positivo. A insatisfação é mais acentuada nas regiões Sul e Sudeste, onde 42% e 41%, respectivamente, classificam a gestão como ruim.
A pesquisa também mostra que 85% da população acredita que a responsabilidade pelo combate à violência deve ser compartilhada entre a União e os estados. Apenas 9% veem essa questão como exclusiva dos governos estaduais. A avaliação dos governadores é mais favorável, com 36% dos entrevistados aprovando suas ações na segurança.
A pesquisa foi realizada entre 27 e 31 de março e ouviu 2.004 pessoas. O levantamento indica que 70% dos brasileiros consideram a violência e o crime organizado problemas de âmbito nacional. Além disso, 86% acreditam que a legislação atual é fraca, permitindo que criminosos sejam soltos pela Justiça.
Proposta de Emenda à Constituição
A pesquisa foi divulgada após o envio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo presidente Lula, que visa reforçar o papel da União na segurança pública. Essa proposta gerou descontentamento entre governadores, que a veem como uma tentativa de interferência nas atribuições estaduais.
A PEC busca tornar o governo federal um coordenador das políticas de segurança, em um momento em que Lula enfrenta desafios de popularidade e se prepara para uma possível reeleição em 2026. A pesquisa também revela que 47% dos entrevistados percebem um aumento da violência em suas cidades nos últimos doze meses.
A pesquisa Genial/Quaest possui uma margem de erro de dois pontos percentuais e um índice de confiança de 95%.
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