Política

Trump ameaça revogar isenção fiscal da Universidade Harvard em nova investida

Trump intensifica ataques a Harvard, ameaçando revogar isenção fiscal e alegando antissemitismo, enquanto a universidade processa o governo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: Win McNamee/Getty Images)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 2, que pretende revogar o status de isenção fiscal da Universidade de Harvard. Em uma publicação em sua rede social, Trump afirmou: “Vamos tirar o status de isenção fiscal de Harvard. É o que eles merecem!”. A universidade, alvo frequente de críticas do presidente, já havia sido acusada de promover ideologias antissemitas e de esquerda.

A resposta de Harvard foi imediata. Um porta-voz da instituição declarou à CNN que “não há base legal para rescindir o status de isenção de impostos de Harvard”. Ele ressaltou que essa ação prejudicaria a missão educacional da universidade e poderia resultar na redução de ajuda financeira a estudantes e no abandono de programas de pesquisa.

Trump já havia cortado US$ 2,3 bilhões em fundos federais à Harvard, alegando que a universidade não atendeu a uma série de exigências do governo. Entre as demandas, estavam a redução do poder de alunos e professores em assuntos internos e a denúncia de estudantes estrangeiros que violassem códigos de conduta. Além disso, o governo suspendeu US$ 60 milhões em contratos plurianuais, citando a falta de ações contra o antissemitismo no campus.

Ameaças e Reações

Na semana passada, Trump havia classificado Harvard como uma ameaça à democracia dos Estados Unidos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente deseja que a universidade se desculpe pelo que chamou de “antissemitismo flagrante” no campus.

Harvard, por sua vez, já processou o governo Trump em abril, buscando impedir o congelamento de fundos federais. A universidade é a mais antiga dos Estados Unidos e se tornou um símbolo da resistência contra as políticas do governo atual. A situação reflete um ataque mais amplo às instituições acadêmicas, que, segundo analistas, são vistas como um obstáculo ao movimento autoritário de Trump.

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