Laura Loomer critica exclusão de influenciadores pro-Trump em nova sala de imprensa

Laura Loomer, uma figura proeminente no ecossistema digital pró-Trump, continua fora do círculo de credenciais de imprensa da Casa Branca, apesar de sua proximidade com o ex-presidente. Recentemente, ela criticou o conselheiro de segurança nacional Michael Waltz, resultando em sua demissão após uma reunião com Trump.

Loomer, conhecida por suas opiniões controversas, afirmou que suas solicitações de credenciais foram ignoradas devido ao medo de que ela fizesse perguntas sobre lealdades dentro da administração. Ela questiona, por exemplo, por que Hunter Biden ainda tinha proteção do Serviço Secreto após a posse de Trump. A Casa Branca não comentou sobre o assunto.

A crítica de Loomer à administração é rara entre seus colegas conservadores, que geralmente apoiam as ações de Trump. Ela, no entanto, direciona suas críticas a funcionários do governo, buscando responsabilizá-los por decisões que considera erradas. Sua influência se destacou com a demissão de Waltz, que ocorreu após suas críticas sobre as escolhas de pessoal para cargos de segurança nacional.

Críticas Internas

Loomer acredita que sua presença em uma coletiva de imprensa poderia ter evitado a demissão de Waltz e outras mudanças custosas para os contribuintes. Ela se descreve como uma jornalista investigativa, com um público de 1,7 milhão de seguidores nas redes sociais. Apesar de sua influência, a Casa Branca mantém distância, citando seu histórico de retórica inflamatória.

A nova iniciativa da Casa Branca de incluir "novas vozes" na sala de imprensa não abrange Loomer, que se considera mais qualificada do que muitos dos influenciadores que foram convidados. A exclusão dela pode estar relacionada à definição do que a administração considera "nova mídia", que pode não incluir seu estilo confrontacional.

Loomer continua a se posicionar como uma voz crítica dentro do apoio a Trump, afirmando que seu objetivo é garantir a responsabilidade dentro da administração e apoiar a agenda "America First".