Política

Gérald Darmanin pede desculpas a torcedores do Liverpool por falhas na segurança em 2022

Ex ministro francês admite erro ao culpar torcedores ingleses por tumultos na final da Liga dos Campeões e pede desculpas.

Gérald Darmanin admitiu que foi um "erro" apontar o dedo para os torcedores do Liverpool pela falha de segurança na final de 2022. (Foto: Reuters)

Gérald Darmanin admitiu que foi um "erro" apontar o dedo para os torcedores do Liverpool pela falha de segurança na final de 2022. (Foto: Reuters)

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Gérald Darmanin, ex-ministro do Interior da França, pediu desculpas pela falha nas medidas de segurança durante a final da Liga dos Campeões de 2022, onde torcedores do Liverpool foram injustamente responsabilizados por tumultos no Stade de France. Em entrevista, Darmanin reconheceu que a culpa pelos distúrbios não era dos torcedores ingleses, mas de delinquentes locais.

Darmanin admitiu que as arrumações de segurança estavam inadequadas e que suas declarações iniciais, que atribuíram a culpa aos fãs ingleses, foram um erro. Ele afirmou: "Foi um fracasso porque eu não previ. Isso foi um erro da minha parte." O ex-ministro, agora na Justiça, descreveu a noite como "o maior fracasso" de sua carreira.

Na ocasião, a polícia utilizou gás lacrimogêneo contra os torcedores do Liverpool, e muitos fãs foram assaltados por gangues locais. Darmanin destacou que a verdadeira ameaça não vinha dos torcedores, mas de mugger (assaltantes) que atacavam os fãs. Ele criticou a preparação da polícia, que estava focada em possíveis confrontos entre torcedores, e não em crimes comuns.

Reconhecimento de Erros

Após os incidentes, Darmanin e o chefe da polícia, Didier Lallement, afirmaram que a multidão perigosa no estádio foi causada por torcedores do Liverpool com ingressos falsos. Essa alegação foi posteriormente desmentida por um relatório independente encomendado pela UEFA (União das Associações Europeias de Futebol).

Em um momento de reflexão, Darmanin também comentou sobre a crescente violência na França, afirmando que "não há mais lugar seguro" no país. Essa declaração gerou críticas da oposição de direita, que a considerou alarmista. O deputado do Rassemblement National, Jean-Philippe Tanguy, questionou a eficácia do governo de Darmanin, que está no cargo desde a eleição de Emmanuel Macron em 2017.

Darmanin, de 42 anos, não descartou a possibilidade de concorrer à presidência em 2027, afirmando que tem ambições para o país. Ele concluiu: "Isso não significa que serei candidato, mas quero que o país melhore."

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