06 de mai 2025
Governo Trump congela US$ 2,2 bilhões em bolsas para Harvard por exigências não cumpridas
Governo Trump congela US$ 2,2 bilhões em fundos para Harvard, exigindo mudanças em políticas de diversidade e antissemitismo.
Donald Trump e a secretária de Educação, Linda McMahon, na Casa Branca, em Washington (Foto: Carlos Barria - 20.mar.25/Reuters)
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Em um novo desdobramento da tensão entre a Casa Branca e a Universidade Harvard, o governo de Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira (5), o congelamento de US$ 2,2 bilhões em fundos federais destinados a novas bolsas de pesquisa. A secretária de Educação, Linda McMahon, enviou uma carta à instituição exigindo mudanças em suas políticas relacionadas ao antissemitismo e à diversidade racial.
A carta afirma que Harvard deve rever suas práticas, alegando que a universidade não está buscando a "excelência acadêmica" e emprega "relativamente poucos" professores conservadores. McMahon declarou que Harvard não deve mais solicitar bolsas do governo, pois nenhum recurso será disponibilizado até que as exigências sejam atendidas. O valor do bloqueio não foi especificado.
Exigências do Governo
O governo Trump tem pressionado universidades americanas, especialmente Harvard, a tomarem medidas contra o antissemitismo e a revisarem suas políticas de diversidade. Em uma carta anterior, o Departamento de Educação exigiu que a universidade reduzisse a influência de docentes e alunos que, segundo a gestão, priorizam o ativismo em detrimento do conhecimento. Além disso, Harvard foi instada a eliminar políticas afirmativas baseadas em raça e a reformar seu processo de seleção de estudantes estrangeiros.
Harvard, por sua vez, se recusou a atender às exigências e processou o governo, alegando que o congelamento de recursos viola a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão. O presidente Trump, em resposta, afirmou que pretende retirar o status de isenção fiscal da universidade, considerando que "é o que eles merecem".
Contexto da Conflito
Desde o início de sua administração, Trump tem criticado instituições de ensino superior, acusando-as de não lidarem adequadamente com protestos pró-Palestina e de permitirem a disseminação do antissemitismo. Manifestantes, incluindo grupos judeus, argumentam que suas críticas a Israel estão sendo confundidas com antissemitismo. A situação continua a gerar polêmica e disputas legais, refletindo a crescente tensão entre o governo e as universidades.
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